Carl Bosch

Olá, sou o cientista químico Carl Bosch nasci em 27 de Agosto de 1874, em Colonia na Alemanha. Estudei no Instituto Politécnico de Charlottenburgo e também na Universidade de Leipzig. Em 1899 comecei a trabalhar na Empresa Badische Anilin Und Soda Fabrik, empresa essa, onde acabei desenvolvendo o Processo Haber-Bosch. Para tal segui os passos de Fritz Haber e comecei por desenvolver um projeto síntese do amoníaco sob alta- pressão.

Em 1912 consegui produzir este composto químico em grande escala e em 1913 acabou por conseguir elaborar métodos para a produção industrial de adubos nitrogenados, fazendo assim com que muitos países tivessem facilmente acesso a adubo para fins agrícolas. Tal processo consiste em combinar o diazoto do ar com o di-hidrogénio proveniente, principalmente, do gás natural (metano) em determinadas proporções para obter o amoníaco. Eu Carl Bosch (1874-1940), continuei o trabalho de Haber e consegui implementar o uso da síntese de amônia em escala industrial. Por esses feitos, Haber recebeu o Nobel de Química em 1918, e eu, em 1931. A forma como essa reação marcou a história do século 20 foi tema de um artigo publicado na revista Nature Geosciencepelo grupo de Jan Willem Erisman, do Centro de Pesquisa Energética da Holanda.

A equação química que traduz a síntese do amoníaco é:

N2(g) + 3H2(g) → 2NH3(g)

Fui várias vezes homenageado e por várias vezes recebi medalhas, onde acabei recebendo o Prêmio Nobel da Química. Acabei morrendo após uma doença prolongada a 26 de Abril de 1940.

Há cem anos, em 13 de outubro de 1908, o químico alemão Fritz Haber (1868-1934) deu um grande passo para solucionar o problema da fixação do N2atmosférico em amônia sem precisar da ação de outros organismos. Em grandes linhas, Haber criou uma forma de reagir o N2com hidrogênio na presença de ferro em temperaturas e pressões elevadas.

O alemão acreditava que o processo por ele desenvolvido poderia trazer uma importante contribuição para o desenvolvimento agrícola do planeta, substituindo a necessidade de utilização de nitrogênio reativo retirado a partir de reservas naturais, como o guano peruano, o salitre chileno e o sal amoníaco extraído do carvão. Ele esperava ainda que esse método pudesse ser empregado com fins militares, de forma a garantir a segurança de seu país. Por ironia do destino, apesar das contribuições prestadas à Alemanha durante a Guerra, Fritz Haber foi perseguido pelos nazistas por ser judeu, e teve que se ausentar do país.

 

Referências:

http://perceberomundo.blogs.sapo.pt/5926.html

http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/por-dentro-das-celulas/uma-descoberta-que-mudou-o-mundo

Meu nome é Charles Goodyear

Meu nome é Charles Goodyear nasci em 29 de Dezembro de 1800, na cidade americana de New Haven (Connecticut). Até os 14 anos, vivi na fazenda do meu pai, que era ferreiro. Em 1814, eu fui para a Filadélfia para aprender a trabalhar no ramo de ferragens. Voltei aos 22 anos para trabalhar como sócio do meu pai.

Em 1826, já casado com Clarissa Beecher, me mudei para Filadélfia, onde abri uma loja de ferragens. Meu negócio não deu certo e fui a valência. Entre 1831 e 1832, começei a me interessar por artefatos fabricados a partir de borracha.

No verão de 1834, de passagem pela cidade de Nova York, visitei uma empresa americana que fabricava produtos de borracha natural, e fiquei muito interessado, passei então a estudar sobre o assunto. Devido a uma série de imprevistos não pude pagar minhas dívidas e fui preso. Na prisão estudei a fundo o processo da borracha. Quando sai da prisão, realizei experimentos com à borracha misturada com o pó de magnésio (talco) obtive resultados promissores. Convenci, então, um amigo de infância a me financiar em uma pequena fábrica. Eu, minha mulher e minhas filhas iniciamos então uma produção de artigos de borracha.

Continuando minha pesquisa, tentei secar a borracha não só misturando pó de magnésio, mas também, de cal, o que melhorou em muito o aspecto do produto feito com a borracha natural. Certo dia decidi mudar a pintura de uma de minhas antigas peças e a lavei com ácido nítrico para retirada da tinta. O material escureceu e eu o joguei fora. Entretanto, pouco tempo depois, lembrei-me que a peça escurecida também apresentava uma textura diferente. Após recuperar a peça na lata de lixo, verifiquei que é verdade. O ácido nítrico havia transformado o material, a peça estava macia e seca, como um tecido. Era o melhor produto de borracha natural jamais produzido.

Um homem de negócios de Nova York adiantou-me uma boa quantia em dinheiro para que eu poderia começar a produção industrial desse novo produto de borracha.

No inverno de 1839, depois de cinco anos de vida inteiramente dedicados a pesquisas com borracha natural, eu me dei conta da importância do enxofre nas propriedades da borracha e criei o processo de vulcanização. Na verdade, o nome vulcanização foi escolhido anos depois, como uma homenagem ao deus romano do fogo, Vulcano. Até hoje todos discutem se a vulcanização com enxofre foi uma descoberta acidental ou não. Eu afirmo que essa invenção não foi exatamente produzida por um método científico, mas foi resultado de muitos experimentos e grande poder de observação.

Continuando minhas pesquisas observei que submetendo a composição de borracha com enxofre por quatro a seis horas, sob pressão, a cerca de 130 ºC, um material bastante uniforme e resistente é obtido. Em 1860, eu estava com muitas dívidas cerca de duzentos mil dólares, neste mesmo ano acabei por falecer.

Posso dizer que enquanto eu estive vivo minhas pesquisas não foram valorizadas, só após minha morte perceberam o quanto meu trabalho fo util.

Referências:
http://www.edu.pe.ca/kish/Grassroots/meet/howardd.htm

http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/CharGoo1.html

Como muitas das maiores invenções da humanidade; o pneu tam

Aula 4 - Bases de dados químicos

Pessoal, hoje vamos começar a criar apresentações do tipo "slideshow" usando ferramentas da Web 2.0.

Tá, slideshow todo mundo sabe fazer, né? Será?

E fazer um slideshow usando o Google Docs? Ou usando o Docs.com?

Vamos começar a aprender?

Para realizar a tarefa, escrevi um passo-a-passo sobre como obter os dados físico-químicos das moléculas que vocês receberam por e-mail.

Siga-os e depois poste os resultados segundo as instruções que estão no final deste post.

1ºPasso:

Vá ao site http://www.chemicalize.org/.

2º Passo:

Comece a digitar o nome da molécula que lhe foi designada.

(O nome dela está neste arquivo aqui: http://goo.gl/6iK0w)

3º Passo:

Se você começar a digitar e aparecer uma sugestão de molécula que se corresponda à sua, ótimo.

4º Passo:

Apenas clique na sugestão que o chemicalize.org completará o texto para você.

5º Passo:

Depois, clique em "Properties Viewer".

6º Passo:

Você verá um monte de telinhas, como as mostradas abaixo. Não se assuste!

(A partir daqui vamos mudar de site, pois usamos o chemicalizer apenas para descobrir o nome da molécula em inglês)

7º Passo:

Vá até http://wolframalpha.com e digite o nome da sua molécula descoberta no passo 4.

(Dê um enter, é claro.)

8º Passo:

Colete os dados físico-químicos da molécula. (Dicas no final do post.)

9º Passo:

Comece a montar um dossiê sobre a sua molécula em um programa de slideshows (pode ser o Libre Office Impress ou o Microsoft PowerPoint, não importa muito, pois é só para salvar os dados obtidos mesmo).

10º Passo: Envie o seu documento para o blog

INSTRUÇÕES PARA POSTAGEM NO BLOG – FAVOR SEGUIR À RISCA!

  1. ENVIE E-MAIL PARA cientistadigital@posterous.com

  2. Assunto: <Nome da molécula em português> ((tags:aula4,nome-sobrenome))

  3. ANEXE SEU ARQUIVO NO E-MAIL

  4. NO CAMPO CONTEÚDO, ESCREVA ALGUM TEXTO SIMPLES SOBRE SUA MOLÉCULA

  5. SE O SEU E-MAIL TIVER ASSINATURA, ESCREVA #end ANTES DELA.

    Mais informações na sequência do post

    Outras bases de dados muito úteis para os químicos são:

    HTTP://webbook.nist.gov

    HTTP://www.pdb.org

    http://www.chemspider.com/

    http://www.genome.jp/kegg/

    http://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/search/

     

    DICAS IMPORTANTES PARA PESQUISAR MOLÉCULAS EM INGLÊS

    Geralmente, quando o nome da molécula envolve duas palavras, a ordem das palavras em inglês é inversa à ordem em das palavras em português.

    Se ainda assim você não está conseguindo nenhum resultado, tente seguir algumas das dicas a seguir:

    Letras "a" finais são normalmente substituídas por "e".

    Letras "o" finais podem ser substituídas por "e", "um" ou "ium".

    Ex.: Benzeno – Benzene / Hidrazônio - Hidrazonium

    Letras "t" no meio podem ser substituídas por "th"

    Letras "i" podem ser substituídas por "y", em alguns casos.

    Algumas letras "m" podem ser dobradas "mm". Ex.: Amônio – Ammonium

    Alguns "f" no meio pode ser substituídos por "ph". Ex.: sulfúrico – sulphuric / fosfórico - phosphoric

    Alguns "c" iniciais podem ser substituídos por "ch". Ex.: Cloro – Chlorine

    A terminação "-eto" muda para "-ide". Ex.: Cloreto – Chloride

    A terminação "-ito" muda para "-ite". Ex.: Clorito – Chlorite

    A terminação "-ico" muda para "-ic"

    A terminação "-ídrico" é mais difícil – Ex.: Ácido Clorídrico – Hydrochloric Acid

    A terminação "-oso" muda para "-ous". Ex.: Ácido Sulfuroso – Sulphurous Acid

    O prefixo "hipo-" muda para "hypo". Ex.: Hipoclorito de Sódio – Sodium Hypochlorite

    O prefixo "per-" não se altera.

    Letras "q" no meio podem mudar para "k". Ex.: Alqueno – Alkene / Alquino – Alkyne

    A função "alcool" muda para "alcohol"

    Os nomes dos elementos em compostos inorgânicos devem ser consultados em uma tabela periódica em inglês. http://www.webelements.com/ http://www.tabelaperiodica.org/

    GLOSSÁRIO

    Compound formula : fórmula molecular

    molecular weight: massa molar ou molecular

    phase: estado físico

    melting point: ponto de fusão

    boiling point: ponto de ebulição

    density: densidade

    vapro pressure: pressão de vapor

    refractive index: índice de refração

    specific heat capacity (Cp): capacidade calorífica a pressão constante

    specific heat of formation: calor ou entalpia específico(a) de formação

    specific heat of vaporization: entalpia de vaporização

    specific heat of fusion: entalpia de fusão

    critical temperature: temperatura crítica

    critical pressure: pressão crítica

    flash point: ponto de ignição

    autoignition point: ponto de ignição espontânea

    Toxicity properties: propriedades de toxicidade

Arthur Compton

Olá,

Meu nome é Arthur Holly Compton, vim de uma família ilustre de Wooster, Ohio. Meu pai, Elias, era um professor de filosofia na Faculdade de Wooster enquanto meu irmão, Karl, também um físico, tornou-se presidente do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Fui educado em Wooster College e na Universidade de Princeton, onde obteve meu PhD em 1916. Comecei minha carreira de professor na Universidade de Minnesota e, depois de dois anos com a Corporação Westinghouse em Pittsburgh, voltei à vida acadêmica, quando em 1920 fui nomeado professor de Física na Washington University, St. Louis, Missouri. O ponto alto de minha carreira, porém, passei na Universidade de Chicago onde atuei como professor de física entre os anos de 1923-1945. Após isso retornei para a Universidade de Washington primeiro como chanceler e depois (1953-61) como professor de filosofia natural.

O feito pelo qual sou mais lembrado foi o estudo dos raios-X. Nesse estudo investiguei a dispersão de raios-X por elementos leves, tais como carbono, e descobri que parte da radiação dispersa tinha um comprimento de onda maior, um aumento que variou de acordo com o ângulo de espalhamento. Segundo a física clássica não deve haver essa mudança, pois é difícil ver como o espalhamento de uma onda pode aumentar o seu comprimento de onda, então tive que buscar uma explicação em outro lugar.

Portanto, supus que os raios-X exibiram também um comportamento da partícula. Por isso, eles poderiam colidir com um elétron, sendo dispersos e perdendo um pouco de sua energia no processo. Isto conduziria a uma redução da frequência com um aumento correspondente no comprimento de onda. Com isso passei a trabalhar fora da fórmula que poderia prever a mudança de comprimento de onda produzindo raios-X secundários e descobri que minhas previsões precisas foram plenamente confirmadas através de medições efetuadas.

Na década de 1930 me concentrei em uma grande investigação sobre a natureza dos raios cósmicos. O ponto crucial, seguindo o trabalho de Robert Millikan, era ou não uma variação na distribuição dos raios cósmicos com a latitude pôde ser detectado. Tal efeito seria mostrar que os raios eram partículas carregadas, desviadas pelo campo magnético da Terra, e não de radiação eletromagnética. Como resultado da viagem muito ea organização de uma quantidade considerável de a pesquisa e as medições dos outros Compton foi por 1938 capaz de estabelecer de forma conclusiva que houve um efeito de latitude claramente marcado.

Durante a guerra fui também uma figura importante na fabricação da bomba atômica como um membro do comitê de orientação da pesquisa sobre o projeto Manhattan. Montei também em Chicago o Laboratório Metalúrgico, onde atuei como um disfarce para a construção da primeira pilha atômica sob a direção de Enrico Fermi e assumi a responsabilidade pela produção de plutónio.

Referência:

Charles Adolphe Wurtz

Charles Adolphe Wurtz


Sou Químico francês nasci em Wolfisheim, perto de Estrasburgo onde meu pai era luterano pastor. Estrasburgo foi e é a capital da província de fronteira francesa da Alsácia, que tinha sido parte da Alemanha até o século XVII. Quando terminei o protestante ginásio em Estrasburgo em 1834, meu pai me permitiu estudar medicina  ao lado de teologia. Dediquei-me especialmente para o lado químico da minha profissão com tal sucesso que em 1839 fui nomeado chefe Chimiques dês travaux na faculdade de medicina em Estrasburgo.  Para o semestre de verão de 1842, estudei com Justus Von Liebig na Universidade de Giessen. Depois de me formar a partir de Estrasburgo, como MD, em 1843, com uma tese sobre albumina e fibrina. Sintetizei (1849) o primeiro derivado orgânico do amoníaco, a etil-amina. Além de descobrir o metil e a etil-amina (1849), também sintetizei glicol (1856), o fenol (1867), com Auguste Kekulé, e a condensação de aldol (1872). Minha mais notável invenção (1855) foi de um método para sintetizar hidrocarboneto, a reação de Wurtz. Como não havia nenhum laboratório à minha disposição na Escola de Medicina, abri um privado em 1850 no Garanciere Rue, mas três anos mais tarde o edifício foi vendido, e o laboratório teve que ser abandonado. Em 1850, recebi o cargo de professor de química no novo Instituto em Versailles, mas a Instituição foi abolida em 1852. No ano seguinte, o presidente da "farmácia e química orgânica" na faculdade de medicina tornou-se vago pela renúncia de Dumas, e o presidente da "química médica" pela morte de Mathieu Orfila. Ambos os presidentes foram abolidos, e eu foi nomeado para o cargo recém-definido de "química orgânica e mineral". Em 1866, assumi as funções de reitor da faculdade de medicina. Nesta posição, esforcei-me para garantir a recomposição e reconstrução dos edifícios dedicados à instrução científica, pedindo que, na oferta de ensino devidamente equipados laboratórios de França era muito atrás da Alemanha em 1875, renunciando o cargo de reitor, mas mantendo o título de honorário reitor, me tornei o primeiro ocupante de uma cadeira nova de química orgânica na Sorbonne, que o governo havia estabelecido devido minha influência. No entanto, tive grande dificuldade na obtenção de um laboratório adequado. Os edifícios da nova Sorbonne que, em última análise, desde modernos laboratórios científicos não foram concluídas até 1894.
Fui membro honorário de quase todas as sociedades científicas na Europa. Fui o principal fundador da Sociedade Química de Paris (1858). Em 1880, fui vice-presidente e no ano de 1881 fui presidente da Academia Francesa de Ciências, que entrou em 1867 em sucessão a Théophile-Jules Pelouze. Em 1881, fui eleito senador vitalício . Meu Nome é um dos 72 nomes inscritos na torre Eiffel.


http://www.fisicanet.com.ar/biografias/cientificos/w/wurtz.php
http://www.biografiasyvidas.com/biografia/w/wurtz.htm
http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/ChaAWurt.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Charles-Adolphe_Wurtz

Luigi Galvani

          Sou Luigi Galvani e vou contar um pouco da minha história. Nasci em Bolonha, no dia 9 de setembro de 1737. Meu pai, Domenico Galvani, foi um grande médico. Então, inspirado em meu pai ingressei na Universidade de Bolonha e com 22 anos de idade completei o curso de medicina. Passados três anos, no ano de 1762, ocupei a cátedra de anatomia nessa mesma universidade.
           Eu era um ótimo cirurgião e durante muitos anos pesquisei a anatomia comparada sobre os aparelhos urinário e genital, e os do olfato e da audição. Como resultado, neste período de 1762 a 1783, publiquei ótimos trabalhos sobre esse assunto: De Ossibus These (1762), De Renibus atque Uretribus Volatilium (1767) e De Volatilium Aure (1783). A partir de 1783 em diante, mudei a temática da minha pesquisa passando a me interessar os fenômenos elétricos. No ano de 1797, devido a implantação da República Cisalpina, acabei por abandonar a cátedra de atanomia para não ferir com meus princípios religiosos.
          Em meus estudos em coxas de rãs, descobri que músculos e células nervosas eram capazes de produzir eletricidade, que desde então ficou conhecida como eletricidade galvânica. Mais tarde, consegui demonstrar que essa eletricidade é originária de reações químicas. Durante o desenvolvimento dos estudos, tendo dissecado uma rã, coloquei sobre a mesa onde perto se encontrava uma máquina eletrostática. Sem ter previsto, um dos meus assistentes por descuido tocou um nervo ciático da rã com um escalpelo metálico, o que produziu uma reação muscular na região tocada sempre que eram produzidas faíscas naquela máquina eletrostática. Assim, me levei a investigar a relação entre a eletricidade e a vida, o que resultou em mais uma     grande descoberta, a bioeletricidade.
           Então, com muito cuidado descobri a eletricidade animal, que era o que ativava os músculos da rã, gerada por um fluido elétrico que era conduzido aos músculos através dos nervos. Tive o prazer de um dos meus colegas, Alesandro Volta, sugerir que esse fenômeno fosse designado galvanismo. As minhas descobertas acerca da eletricidade animal inspirou a investigação de vários cientistas.
           Em outra observação, descobri que a tempestade produzia uma eletricidade natural. Durante outra experiência fixei um fio de cobre na medula espinhal da rã e fechei o circuito suspendendo o fio em um ferro. Assim, observei imediatamente as convulsões, que constatei ser devido às variações do estado elétrico da atmosfera.
          Certo dia, segui em uma longa viagem ao Adriático com o objetivo de estudar o comportamento dos torpedos, que é uma espécie de peixe-elétrico. Em minhas observações deduzi que era de natureza elétrica o choque provocado pelo peixe e que ele era particularmente intenso nos músculos do animal. Assim, observei novamente o fluido elétrico de origem animal, reafirmando a minha teoria da eletricidade animal, uma das minhas grandes descobertas.
Referências
Sites:
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Paul Ehrlich


Olá!

Sou Paul Ehrlich, nasci no dia 14 de março de 1854 em Strehle, na Alemanha. Meus pais pais se chamavam Ismar Ehrlich e Rosa Weigert.

Comecei minha formação em medicina na Universidade de Breslau, depois na Universidade de Estrasburgo, posteriormente retornei para Universidade de Breslau e terminei em Leipzig. Onde realizei pesquisas da presença de substâncias no organismos e corantes, que poderiam ser classificados como sendo de base, ácido ou neutro e seu trabalho sobre a coloração de grânulos nas células do sangue as bases de trabalho futuro em hematologia e à coloração de tecidos. Em 1878 tornei- me doutor com a dissertação sobre a teoria e a prática de manchar tecidos animais.

Tornei-me médico no Charité Hospital em Berlim, avançando minhas pesquisas no campo da hematologia, detectando e diferenciando doenças através de amostras de sangue.
Em 1876 fui assistente e seguidor de Koch, que realizou a descoberta do azul de metileno, sendo que sua produção e comercialização foram em 1885 pela Hoechster.

Comecei mais a pesquisar mais profundamente o processo imunológico em 1889, onde conclui a teoria dos anticorpos. Criei 1907 o corante vermelho tripânico sendo que quando foi aplicado em camundongos ele destruiu os micróbios chamados tripanosomas, que similares ao Treponema Pallidum que causa a sífilis. Em 1909 produziu o anidrido arsenioso ou salvarson.

Com as descobertas em imunologia ganhei o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina, juntamente com Elie Metchnikoff, russo do Institut Pasteur, Paris, França, em 1908. Ganhei o Medal de Ouro de Ciências da Prússia em 1903, a Medalha Liebig- 1911. Em 1912 publiquei o meu primeiro livro científico, O Salvarson aonde relatei as descobertas do agente da sífilis. . Tornei-me diretor do Instituto para Estudos de Soros, próximo a Berlim, Alemanha em 1896.


http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/PaulEhrl.html