Cato Maximilian Guldberg

 

Cato Maximilian Guldberg (Oslo, 11 de agosto de 1836 — Oslo, 14 de janeiro de 1902) foi um matemático e químico norueguês.

 

Carreira

Trabalhei na Universidade de Oslo. Propus, juntamente com meu cunhado Peter Waage, a lei de ação das massas. Esta lei passou despercebida, até que, em 1877, Jacobus Henricus van't Hoff obteve uma relação similar e demonstrou experimentalmente sua validade.

Em 1890 publicou o que é atualmente conhecido como a lei de Gretschmann, que estabelece que o ponto de ebulição normal de um líquido é dois terços do ponto crítico quando medido na escala absoluta.

De 1866 a 1868, de 1869 a 1874 e de 1874 a 1875 foi diretor da Sociedade Politécnica da Noruega.

Químico e matemático norueguês nascido na antiga Cristiania, hoje Oslo, que com meu cunhado, Peter Waage (1833-1900), formulei a lei química de ação de massa (1864) sobre a velocidade de reação e as concentrações relativas do reagentes, a qual previa a direção que tomaria uma reação química reversível, em termos da concentração dos reagentes envolvidos. Estudei na Universidade de Cristiania, ensinei na escola militar real e depois me tornei o professor de matemática aplicada na Universidade de Cristiania. Por mais de cinquenta anos, a hipótese de Berthollet sobre a influência da massa no sentido das reações não conseguiu ser aceita, embora um químico após o outro se preocupasse com o assunto. Finalmente nos dois químicos noruegueses estudamos o caso a fundo (1863-1864) e acabemos por anunciar aquilo que hoje conhecemos com o nome de lei da ação das massas Por publicarmos o trabalho em norueguês, ocasionou um atraso de quinze anos, até que os grandes químicos alemães e franceses tomassem conhecimento nosso. Também provei outra relação quantitativa importante (1870), mostrando que a depressão do ponto de fusão é inversamente proporcional ao calor latente de fusão. Morri em minha cidade natal aos 66 anos.

 

Referencias

www.netsaber.com.br/biografias

Cato-Maximilian-Guldeberg / Wikipédia

Charles Darwin

A revolução biológica através da obra de Charles Darwin.


Olá amigos!

Me chamo Charles Robert Darwin (1809-1882) e mudei a visão de nosso passado, apesar de criticado e ridicularizado desde que comecei a trabalhar em cima da hipótese de que “as espécies se modificam gradualmente”, tornei-me o “Newton da biologia”. Comigo, a divisão entre ciência e religião se tornou oficial e permanente.

Eu descendo de uma família de intelectuais (meu pai foi médico), recebi uma educação severa e clássica. O diretor de minha escola secundária achava-me em jovem disperso: em vez de decorar vocábulos gregos e latinos, colecionava besouros de várias espécies. Não conheci meu avô, o médico Erasmus Darwin, falecido em 1802. Mas li o seu livro, Zoonomia, publicado em 1794, que criticara a visão fixista no campo da história natural e defendeu o transformismo das espécies, ao longo do tempo, em função de suas necessidades.

Com 16 anos, estudei medicina na Universidade de Edimburgo. Desisti desta, e fui estudar teologia anglicana em Cambridge. Em 1831, após ter sido aprovado em meu exame de teologia, viajei pelo norte do País de Gales a fim de estudar formações rochosas e pesquisar fósseis. Nos 3 anos de teologia, estive mais interessado por aves e insetos do que pelas matérias do meu curso.

Foi essa passagem pela teologia que me valeu o convite, conseguido por intermédio de meu professor (J. S. Henslow), para integrar como naturalista uma expedição no navio H. M. S. Beagle, da marinha inglesa, o navio de três mastros Beagle teria de fazer uma expedição de pesquisa e mapeamento das terras mais distantes e exóticas.

No ano de retorno da viajem em 1836, eu publicou um diário da viagem: Viagem de um naturalista ao redor do mundo. Relatava as observações realizadas mesclando olhar científico a uma descrição quase literária.

Nos 6 anos após o retorno da viagem, li uma grande variedade de publicações, livros de viagens, manuais de agricultura e horticultura, de criação de animais domésticos e de história natural; discuti com criadores e com peritos em diferentes cultivos; analisei e preparei esqueletos de aves domésticas; criei e cruzei diferentes variedades de pombos; reexaminei boa parte do material que havia coletado no Beagle.

À procura de uma explicação para a origem, a diferenciação e o desaparecimento das espécies de seres vivos, tomei como base teórica uma obra de Thomas Robert Malthus, Ensaio sobre o princípio da população, publicado em 1798. Malthus defendia a ideia de que aumento da produção de alimentos se dava em progressão aritmética, enquanto a população crescia em progressão geométrica. Isso acarretaria uma luta pela vida. O problema era, portanto, compreender “como é que a seleção podia se aplicar a organismos que viviam na natureza”.

No ano de 1858, Alfred R. Wallace, um jovem naturalista que trabalhava no arquipélago Malaio e que havia lido o meu diário, enviou-me um ensaio Sobre a tendência de as variedades se afastarem indefinidamente do tipo original.

Imediatamente tratei então de publicar o texto de Wallace, junto com um resumo de meu próprio manuscrito sobre a teoria da evolução, nos Anais da Sociedade Lineana de Londres.

Em 1859, finalmente, publiquei a Origem das espécies pela seleção natural, sustentando precisamente que as espécies se originam da seleção, pelo ambiente, das mais aptas entre as variações hereditárias existentes.

Na conclusão de A origem das espécies, contestei a criação especial, independente e direta de cada espécie por deus. Defendi as “leis impressas na matéria pelo Criador” que trata do desenvolvimento com reprodução, a variabilidade ligada à ação direta e indireta das condições de vida e do uso ou não uso, em ritmo de incremento numérico a tal ponto elevado que leva à luta pela vida e, consequentemente, à seleção natural, que por seu turno implica a diversidade de características e a extinção das formas menos aperfeiçoadas.

Eu não criei a teoria evolucionista. Antes de mim outros já a defenderam. Mas fui importante por ter acumulado dados para demonstrar a evolução e, em segundo lugar, através da teoria da seleção natural, por ter demonstrado como a evolução ocorre, rejeitando a tese criacionista.

A teoria de minhaautoria se baseava em 4 itens fundamentais:

  1. Numa mesma espécie, os indivíduos não são exatamente iguais entre si; existem os mais fortes e os mais fracos, os sexualmente mais atraentes e os menos atraentes, os mais adaptados às condições ambientais e os menos adaptados;

  2. As populações crescem numa proporção geométrica, enquanto as reservas alimentares para elas crescem apenas segundo uma progressão aritmética (Malthus);

  3. Face à desproporção entre crescimento de população e quantidade de alimento disponível, os indivíduos empenhar-se-iam numa luta pela vida (struggle for live);



ARENHARDT, Livio, Professor de Epistemologia da ciência na Universidade Federal Da Fronteira, maio de 2011, RS.

Alexander Fleming

ALEXANDER FLEMING


Olá pessoal,

Sou Alexander Fleming, um cientista escocês. Nasci em Lochfield, no sudoeste da Escócia e estudei medicina na Universidade de Londres. Quando conclui meu curso em 1906, comecei a pesquisar, principalmente sobre substâncias com potencial bactericida que não fossem tóxicas ao organismo humano.

Também trabalhei como médico microbiologista no Hospital de St. Mary, Londres, até o começo da Primeira Guerra Mundial. Durante a guerra fui médico militar nas frentes de batalha da França e fiquei impressionado pela grande mortalidade nos hospitais de campanha causada pelas feridas de arma de fogo que resultavam em gangrena gasosa. Quando acabou a guerra, voltei ao Hospital St. Mary onde buscou intensamente um novo anti-séptico que evitasse a dura agonia provocada pelas infecções durante a guerra.

A partir daí, em meio as minhas pesquisas e experiências, enquanto trabalhava em um hospital de Londres, cheguei à descoberta da penicilina e de suas propriedades antibióticas no ano de 1928; ao observar uma cultura de bactérias. Minha descoberta foi muito importante, pois a penicilina, foi o primeiro antibiótico usado com sucesso no tratamento de infecções causadas por bactérias.

Meu laboratório sempre esteve bagunçado, o que resultou em uma grande vantagem para minha segunda importante descoberta. Em Setembro de 1928, eu estava realizando vários experimentos em meu laboratório e ao inspecionar minhas culturas antigas antes de destruí-las, notei que a colônia de um fungo havia crescido espontaneamente, como um contaminante, numa das placas de Petri semeadas com Staphylococcus aureus. Então observei outras placas e comprovei que as colônias bacterianas que se encontravam ao redor do fungo (mais tarde identificado como Penicillium notatum) eram transparentes devido a uma lise bacteriana. A lise significava a morte das bactérias, e no caso, das bactérias patogênicas (Staphylococcus aureus) crescidas na placa.

Meus descobrimentos, ainda que tenham sido acidentais, demonstram minha capacidade de intuição e observação. Fiquei satisfeito pois também tive oportunidade de acompanhar a repercussão da minha descoberta e a evolução dos antibióticos, medicamentos dos mais utilizados no mundo e responsáveis pela cura de doenças graves, como a tuberculose.

Espero que tenham gostado de conhecer um pouco sobre a minha vida e convido vocês a pesquisarem mais sobre minhas descobertas e contribuições para a medicina.


Fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Alexander_Fleming

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/alexander-fleming/alexander-fleming-1.php

Prazer, meu nome é Charles Augustin de Coulomb!

Prazer, meu nome é Charles Augustin de Coulomb! Já estou morto a mais de séculos, mais precisamente desde 23 de agosto de 1806, mas fui solicitado (incomodado, na verdade) para contar um pouco da minha trajetória de vida para vocês.

Eu era um físico francês, estudei e pesquisei muito em relação à eletricidade e o magnetismo. Nasci em 14 de junho de 1736 em Angoulême, na França, inclusive também morri na França, mas em Paris. Estudei matemática, astronomia, química e botânica no College Mazarin, me formei em engenharia militar na École du Génie, em Mézières.

Passei nove anos onde antigamente chamavam de “Índias Ocidentais”, hoje vocês chamam de América, supervisionando a construção do “Fort Bourbon”, em Martinique, onde pude realizar muitos experimentos sobre mecânica de estruturas, atrito em máquinas e elasticidade em materiais, esses estudos foram a base da teoria da resistência dos materiais. Porém, esse período nas províncias abalou muito a minha saúde, então tive que voltar para Paris, e passei a me dedicar somente à experimentação científica e trabalhos sobre a mecânica aplicada.

Continue lendo na sequência...

Meu primeiro artigo foi “Sur une application des règles, de maximis et minimis à quelque problèmes de statique, relatifs à l’architecture”, dizem que contribui muito para a utilização de cálculos precisos no âmbito da engenharia. O meu trabalho que ficou mais famoso foi o que tratei sobre o equilíbrio de torção, mostrei como a torção pode viabilizar medidas de forças muito pequenas com grande precisão e descrevi um método que utiliza fibras de diversos materiais, que foi um aperfeiçoamento da balança de torção, utilizada por um companheiro meu, o Cavendish, para medir a atração gravitacional. Eu mesmo criei uma balança de torção para poder medir as oscilações de imãs suspensos por fios finos; formulei a equação dos movimentos de uma agulha imantada no campo terrestre, integrei-a para as pequenas oscilações e mostrei que se pode deduzir, a partir de seu período, o momento da força de imantação, afirmei ainda que era possível comparar entre si os momentos magnéticos de diversos imãs, pra isso construí a balança. E assim, comprovei experimentalmente que a força de interação entre duas cargas elétricas é inversamente proporcional ao quadrado de suas distâncias. Naquele tempo, não existia qualquer método para medir a quantidade de carga de um objeto, então eu utilizei uma técnica, que até eu me surpreendo ao lembrar, me baseei no princípio de simetria, comparei os efeitos produzidos pelas diferentes quantidades de carga, conseguindo, dessa forma, demonstrar que o módulo da força elétrica depende do valor absoluto das cargas. Também estabeleci as leis quantitativas que regem as interações entre os polos magnéticos, idênticas as leis quantitativas da eletrostática. Ainda que paralelas, essas leis na minha época eram ciências separadas, pouco tempo depois que eu morri – estranho isso né, morri – então, pouco tempo depois desse acontecimento é que essas áreas se fundiram em um nova ciências – o eletromagnetismo.

Ganhei prêmios da Académie des Sciences pelos meus estudos sobre o eletromagnetismo e as leis de atrito (em máquinas simples). Depois desses premio decidi me dedicar exclusivamente a Física, não realizei nenhum outro projeto de engenharia, apenas como consultor. Assumi um posto permanente na Academia de Ciências.

Atualmente, em minha homenagem, a unidade de carga elétrica (quantidade de eletricidade) no Sistema Internacional (SI) chama-se Coulomb, que é definida como sendo a carga elétrica que atravessa, em um segundo, uma seção transversal de um condutor percorrido por uma corrente elétrica de um ampère. Também, em uma Lei, que é chamada Lei de Coulomb da teoria da eletricidade, que descreve que a força entre duas partículas que possuem carga elétrica é proporcional ao produto das cargas e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre elas sendo atrativa para cargas de sinal oposto e repulsiva para cargas do mesmo sinal.

Sim, eu sei, eu fui o cara! Após tantas pesquisas e descobertas, modéstia a parte, eu acho mais do que justo me homenagearem por isso.

Agora acredito que esteja chegando a minha hora, então agradeço pelo tempo que ficaram ouvindo (lendo) a minha história. Até a próxima, na verdade, espero que não tenha uma próxima porque, afinal, acho que estou merecendo um descanso. Obrigado a todos!

 

REFERÊNCIAS:

GOMES, Paulo. Charles Augustin de Coulomb. 2007. Disponível em: http://www.sabereletronica.com.br/secoes/leitura/41. Acesso em: 09/05/12. (Originalmente publicado na revista Mecatrônica Fácil - Ano 3 - Edição nº17)

 

E- ESCOLA. Charles Augustin de Coulomb. 2002. Disponível em: http://www.e-escola.pt/personalidades.asp?nome=coulomb-charles-augustin-de. Acesso em: 09/05/12.

 

______________. Charles Coulomb. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012. Disponível em http://www.infopedia.pt/$charles-coulomb. Acesso em: 09/05/12.

 

______________. Disponível em: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/charles-augustin-de-coulomb/charles-augustin-de-coulomb.php. Acesso em: 09/05/12.

______________. Biografia: Charles Augustin de Coulomb. Disponível em: http://likeaphysicist.wordpress.com/2011/09/18/biografia-charles-augustin-de-coulomb/. Acesso em: 09/05/12.

 

Aleksandr Michailovich Butlerov

Olá eu, Aleksandr Michailovich Butlerov sou um químico russo fundador da teoria da estrutura orgânica de compostos químicos, e também fundei a famosa escola de Kazan (Butlerov) de químicos orgânicos. Nasci na família de um oficial de senhorio em 03 de setembro de 1828 em Chistopol, província de Kazan. Depois de perder minha mãe, na infância, fui criado em uma das escolas particulares de embarque em Kazan e mais tarde estudei em Kazan Liceo.

Aos 16 anos de idade entrei no Departamento Natural da Faculdade de Física e Matemática da Universidade de Kazan, que era um centro de pesquisa científica natural na Rússia naquele momento. Durante meus anos iniciais de estudante eu estava muito interessado em botânica e zoologia e, posteriormente, fui influenciado pelas aulas de Klaus e Zinin, onde me interessei por química, e decidi comprometer-me com esta ciência.

Em 1849, logo após me formar na Universidade, fui convidado a continuar na cadeira de tutor, por recomendação do Klaus. Defendi minha dissertação de mestrado em 1851 e obtive grau de doutor na Universidade de Moscou em 1854. Fui nomeado professor de química extraordinária da Universidade de Kazan e fui promovido para a posição do professor de química comum já em 1857.

Durante minhas viagem ao exterior em 1857-1858, estabeleci contatos estreitos com muitos químicos principais da Europa (F. Kekkule, E. Erlenmayer), participei das sessões da recém-criada Paris Chemical Society. Também aqui, no laboratório de S. Wurtz, comecei meus primeiros estudos, que mais tarde serviram-me de base para a teoria da estrutura química. Descrevi as minhas principais disposições no relatório "Sobre a estrutura química das substâncias", apresentado no Congresso de pesquisadores naturalistas e médicos alemães em Speyer (Setembro 1861). Seguindo a recomendação do DI Mendeleev em 1868 fui eleito professor ordinário da Universidade Petersburgo, onde trabalhei até o fim de minha vida. Em 1870 fui eleito o acadêmico extraordinário, e na eleição seguinte como o acadêmico ordinário São Petersburgo Academia de Ciências em 1874.

As tentativas de estabelecer um ensino de estrutura química de compostos orgânicos foi feita antes de meus tempos, então me convenci de que as fórmulas estruturais não poderiam ser simplesmente uma imagem condicional das moléculas, mas elas devem refletir a sua estrutura real. Mas enfatizei que cada molécula tinha uma estrutura bastante definida, e não poderia combinar várias dessas estruturas. Formulei os princípios da sua teoria como se segue: "Com base na idéia de que cada átomo químico na composição do corpo está diretamente envolvida na formação do último e opera uma certa quantidade de força inerente (afinidade), apelo a estrutura química para ser a distribuição desta força resultante nos átomos juntando em uma partícula ". Destaquei que a estrutura química definia "todas as propriedades e as relações das substâncias". Assim, pela primeira vez na história da Química Orgânica sugeri que o estudo das propriedades químicas das substâncias fosse possível definir a sua estrutura química e, inversamente, pela fórmula estrutural da substância foi possível avaliar as suas propriedades. Esbocei as maneiras de determinar a estrutura química e formulei as regras que a devem reger. Considerei a síntese orgânica e em especial a ter lugar em condições moderadas ("temperaturas unelevated") para ser uma ferramenta poderosa para determinar a estrutura das moléculas, quando os "radicais" que participam na reação mantiveram a sua estrutura. Com base em minha teoria, previ a existência de muitos compostos orgânicos. Assim, recebi um dos quatro previsto teoricamente butil álcoois e do cientista descodificado a sua estrutura e demonstrei a existência de isômeros. De acordo com as regras de isomeria, também superveniente da minha teoria arrisquei um palpite sobre a existência de quatro ácidos pentanóicos. A estrutura das três primeiras foi identificado por Erlenmayer e Halle, em 1871, enquanto que o quarto Butlerov recebi apenas em 1872. Com base na teoria de estruturas químicas comecei a investigação sistemática de polimerização. Estes estudos foram continuados por meus seguidores e terminou com a descoberta do método comercial de produção de borracha sintética por SV Lebedev. Minhas atividades acadêmicas de duraram 35 anos e foram realizada em três escolas de ensino médio: Kazan, St. Petersburg Universidades e Universitários das Mulheres (eu estava envolvido em sua criação, em 1878).Morri na aldeia de Butlerovka Província de Kazan, em 5 de agosto de 1886.

 

Expectativa das TICS

Olá! Com a disciplina de TIC's espero obter aprendizagens que contribuem para minha formação, poder adquirir mais conhecimentos e tornar minhas futuras aulas mais criativas e atraentes. Nos dias de hoje não basta somente os livros, os alunos tem sede de novidades, dar uma aula somente usando quadro negro é algo que deixa qualquer um fadigado. A tecnologia a cada dia que passa se inova, sempre sempre a novas descobertas e novidades, basta sabermos usá-las em benefícios de nós mesmos e do próximo. Pode-se fazer do cotidiano fontes de um aprendizado juntamente com a tecnologia.
O educador não pode se prender no tempo. Precisa estar em constante atualização e não ser resistente a mudança, acompanhar todo e qualquer movimento em quaisquer área atuante. Não tem mais nada óbvio e prático do que acompanhar as novidades na área tecnológica como a internet, fazendo dela uma ferramenta do dia-a-dia em sala de aula.

PARACELSO “Pai da Medicina Integral”

PARACELSO “Pai da Medicina Integral”
Eu, Phillipus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim “Paracelso” nasci no dia 17 de dezembro de 1493 em Ensiedeln, na . Meu pai era suabiano e minha mãe era suíça. Na infância, fui educado pelo meu pai, que era alquimista e médico. Acompanhava-me nas caminhadas pelas montanhas e povoados, observando a manipulação de medicamentos. Aprendi a gostar das plantas e ervas silvestres. Fui educado na Áustriae quando jovem trabalhei em minas como analista.  Tendo concluído meus estudos, e já no meu décimo sexto ano de permanência no mosteiro, fui enviado à Universidade de Basel e logo a seguir, fui instruído pelo abade de St. Jacob (Spanheim), um dos grandes e célebres intelectuais da época. Formei-me em medicina na Universidade de Viena em 1510, quando tinha 17 anos. Fiz meu Doutorado na Universidade de Ferrara. A partir deste momento, deu início as suas viagens, passando por Áustria, Egito, Hungria, Tartária, Arábia e Polônia. Em Salzburg, Áustria, tentei estabelecer-me como médico, mas fui expulso da cidade porque simpatizei com agricultores rebeldes. Recebi o título de cidadão em Strasburg e parti para Basel. Após vários conflitos com colegas médicos e farmacêuticos e o próprio conselho de medicina da cidade,recebi uma ordem de prisão em 1528, forçando minha fuga da cidade. Em Wurzburg, aprendi com outros sábios a manipulação de produtos químicos, principalmente com Tritêmio, célebre abade e ocultista do Convento São Jorge. Em 1536, publiquei Die Grosse Wundartzney, (Cirurgia Maior), uma coleção de tratados médicos. Escrevi ainda trinta e dois artigos e ilustrações, com previsões de eventos até o ano 2106. Para que meus escritos tivessem uma penetração maior, redigi todos em alemão, e não em latim, como era o costume. Viajei pelo país como uma espécie de médico-cigano, e fiquei conhecido como "o médico dos pobres" até voltar para Salzburgo em 1540, convidado pelo bispo da cidade. Infelizmente faleci em 24 de setembro de 1541 com apenas 47 anos. A causa de minha morte não foi esclarecida. Uma hipótese é que eu tenha sido vítima de feridas infeccionadas, ocasionadas quando, embriagado, sofri uma queda numa taberna. O meu corpo foi velado na igreja de São Sebastião e, conforme meu último desejo, foram entoados os salmos bíblicos 1, 7 e 30.
se queremos
buscar deus,
devemos buscá-lo dentro de nós mesmos,
pois fora de nós,
não o encontraremos
jamáis.”
Paracelso

Minhas expectativas com relação às TICs

Fascinado pela interação entre software e ensino, almejo ampliar meu
conhecimento acerca do uso das TIC's no processo de ensino e
aprendizagem em minha futura profissão. Desse modo, pretendo
socializar conhecimentos com os colegas, aprendendo de forma
interativa e dinâmica. Vamos lá pessoal. Postagens a luta!

Antoine Laurent Lavoisier

* 26/08/1743 – Paris, França.
+ 08/05/1794 – Paris, França.

Filho de família nobre, educado de forma tradicional e órfão logo cedo por parte de mãe. Formei-me em direito, porém nunca exerci a profissão devido minha fascinação pela ciência. Ainda jovem, aos 22 anos de idade fui agraciado com uma medalha de ouro da Academia de Ciências por ter feito um projeto de iluminação para as ruas de Paris. Casei-me, aos 29 anos de idade com Marie Anne Pierrette Paulze (1758-1836), garota belíssima de apenas 13 anos a qual foi uma grande companheira, além de parceira e assistente em pesquisas científicas. Ela auxiliou-me na tradução de textos em inglês, na montagem vários experimentos, tomando nota dos resultados, muitas vezes, na ilustração de minhas obras, além de ter contribuído em discussões sobre química teórica.

Consideram-me o pai da química moderna. Ao publicar com Claude-Louis Berthollet e outros estudiosos, o “Método de Nomenclatura Química”, busquei reformular a linguagem desse ramo da ciência, introduzindo uma terminologia específica. Concomitantemente, no livro “Tratado Elementar de Química” objetivei nivelar a química com a física, como ciência específica e quantitativa, distanciando-a definitivamente da alquimia.

Tive a felicidade de relacionar o processo de respiração com a combustão, observando que o oxigênio em contato com uma substância inflamável produz a combustão. Constatei que a água é uma substância composta, formada por hidrogênio e oxigênio, cuja decomposição é possível, deslegitimando a concepção até então perpetuada de substância simples. Para tanto, tomei como base os estudos de John Priestley (1733-1804); químico inglês autor de experimentos pioneiros com gases, em especial o que hoje chamamos de oxigênio, cuja sugestão é de minha autoria; e de Henry Cavendish (1731-1810); também químico inglês, famoso por ter reconhecido o gás que atualmente denominamos hidrogênio.  

Talvez uma das principais características de meu trabalho era frequente utilização da balança, uma fiel companheira. Acredito que isso me levou a descobrir da importância fundamental da massa da matéria em estudos químicos. Ao concluir que a soma das massas dos reagentes é igual à soma das massas dos produtos de uma reação, estabeleci a Lei de Conservação das Massas.

Em todas as operações da arte e da natureza, nada é criado: uma mesma quantidade de matéria existe antes e depois do experimento. Neste princípio se baseia toda a arte da experimentação em química.

Acreditava na verdade passível de teste e obtida em laboratório, não em suposições ou teorias. Membro da Academia de Ciências na França e reconhecido como pai da química, também fui deputado, representante da nobreza de Blois, na região de Orléans. Em 1768 associei-me à Ferme Générale, organização de financistas que possuía um convênio com o rei francês para recolher impostos sobre um grande número de produtos comerciais, cujos rendimentos obtidos ao comprar ações dessa instituição custearam grande parte de minhas pesquisas.

O clima político e social da França era conturbado, o que acabou por antecipar a revolução que viria depois. Minha ligação com a Ferme Générale, bem como meu envolvimento com os nobres e a Monarquia foram malvistos pela população e me trouxeram a fama de corrupto. Fui preso e acusado de desvio de dinheiro público, sendo julgado culpado e condenado a guilhotina.

Para saber mais sobre mim, assistam o vídeo, vale a pena
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Referências
http://educacao.uol.com.br/biografias/antoine-laurent-lavoisier.jhtm Acesso em 11/05/12 às 11h:59min.
http://www.brasilescola.com/quimica/lavoisier.htm Acesso em 11/05/12 às 12h:35min.

Claude Bernard 1813 - 1878

 Eu, Claude Bernard, o fisiologista francês mais importantes de todos os tempos, fui considerado então o "pai" da moderna fisiologia experimental. Nasci no dia 12 de julho de 1813, em uma fazenda em Saint-Julien, que hoje abriga o Musée Claude Bernard.

Em 1830 resolvi continuar meus estudos em Paris, e ao obter meu diploma de bacharelado, por volta de 1835, já iniciei no estudo da Medicina.

Meus primeiros e mais importantes trabalhos foram em fisiologia da digestão, particularmente sobre o papel do pâncreas exócrino, do suco gástrico e dos intestinos. O estudo do metabolismo também foi um dos meus principais campos de pesquisa, tendo contribuído poderosamente para a compreensão do mecanismo da glicogênese no fígado. A partir desses estudos recebi o crédito por mais duas importantes realizações científicas: a descoberta do fenômeno de vasodilatação e vasoconstrição, seu controle pelos nervos vasomotores, e o estudo do efeito do curare no sistema neuromuscular. Além dessas, também realizei outras contribuições importantes para as neurociências, e dez anos após minha graduação em medicina, conquistei de forma brilhante o título de doutor em ciências, com seus estudos sobre a fisiologia do fígado. Fui considerado o responsável pela descoberta revolucionária dos princípios fundamentais da vida orgânica, o qual continua válido até hoje.

Na segunda metade do século, a visão que as células eram os blocos de construção fundamentais da estrutura e função do organismo era relativamente nova, adicionei a isso o componente do pensamento fisiológico, completando a doutrina celular. Minhas investigações experimentais foram responsáveis pela descoberta da correlação entre a atividade nervosa e o controle do meio interno através do metabolismo, da circulação e da respiração, introduzindo, desta forma, o conceito revolucionário das alças de controle por retroalimentação, ou de como certos sistemas fisiológicos funcionam como dispositivos homeostáticos. Esse conceito deu origem, cem anos depois à cibernética, ou à ciência dos sistemas de controle.

 Fui considerado um grande inventor de técnicas e aparelhos novos em fisiologia, em virtude de minhas descobertas e influência na ciência e na medicina francesas, me tornei um dos mais premiados cientistas do país, lado a lado com gigantes como meu amigo e contemporâneo, Louis Pasteur.

Em 1854 fui eleito membro da Academia Francesa de Ciências e catedrático de Fisiologia Geral da Faculdade de Ciências da Sorbonne. No ano seguinte, fui indicado para o cargo de professor titular de medicina no famoso Collège de France. Entre 1861 e 1865, sucessivamente  fui nomeado para a Academia Francesa de Medicina, e finalmente, eleito senador vitalício do império, em 1869. Recebi da Academia de Ciências o Grand Prix de Physiologie nos anos de 1849, 1851 e 1853, em honra minhas três maiores descobertas. Em Paris uma das universidades da cidade foi nomeada em minha honra.