VIRUS DA AIDS
As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são consideradas como um dos problemas de saúde pública mais comuns em todo o mundo. Em ambos os sexos, tornam o organismo mais vulnerável a outras doenças, inclusive a aids, além de terem relação com a mortalidade materna e infantil. No Brasil, as estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) de infecções de transmissão sexual na população sexualmente ativa, a cada ano, são:
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Sífilis: 937.000
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Gonorreia: 1.541.800
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Clamídia: 1.967.200
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Herpes genital: 640.900
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HPV: 685.400
Desde 1986, a notificação de casos de aids e sífilis é obrigatória a médicos e responsáveis por organizações e estabelecimentos públicos e particulares de saúde, seguindo recomendações do Ministério da Saúde. Com as mesmas orientações, o registro de HIV em gestantes e recém-nascidos tornou-se obrigatório desde 2000.
As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha com uma pessoa que esteja infectada, e geralmente se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. As mais conhecidas são gonorreia e sífilis.
Algumas DST podem não apresentar sintomas, tanto no homem quanto na mulher. E isso requer que, se fizerem sexo sem camisinha, procurem o serviço de saúde para consultas com um profissional de saúde periodicamente. Essas doenças quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como infertilidades, câncer e até a morte.
Usar preservativos em todas as relações sexuais (oral, anal e vaginal) é o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão das DST, em especial do vírus da aids, o HIV. Outra forma de infecção pode ocorrer pela transfusão de sangue contaminado ou pelo compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis. A aids e a sífilis também podem ser transmitidas da mãe infectada, sem tratamento, para o bebê durante a gravidez, o parto. E, no caso da aids, também na amamentação.
O tratamento das DST melhora a qualidade de vida do paciente e interrompe a cadeia de transmissão dessas doenças. O atendimento e ao tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS.
A partir de uma pesquisa realizada no software NetLogo5.0.2Installer, realizada com uma amostra populacional de 300 indivíduos que estabelecem relações poligâmicas com uma média de 3 parceiros em um tempo estimado de 68 semanas, onde nestas relações a média do uso de preservativo é extremamente baixa sendo de 1 ocorrência em todo período, sendo que deste grupo apenas ¼ da população fazia uso do teste da AIDS.
A partir destes dados observou-se o seguinte quadro:
Nesta situação observou-se que em um tempo consideravelmente longo de relações e com um número muito baixo de prevenção e conhecimento de ser ou não portados do vírus da AIDS, assim como um número razoável de parceiros envolvidos, a frequência de infectados foi de aproximadamente 5,33%.
Numa segunda situação ao variarmos o tempo estimado de duração das relações para 18 semanas, mantendo a regularidade nas demais variantes, observou-se uma alta frequência de infectados, sendo mais que a metade da população (55,67%).
Ao compararmos as duas situações podemos perceber que no segundo caso o número de pessoas que não possuem o vírus HIV sofre um forte declínio, indicando que muitas destas passaram a contraí-lo em menos tempo de relação. No que diz respeito aos portadores do HIV e que tem consciência de estarem infectados, observou-se no segundo gráfico um salto do número de casos na população.
Por fim com relação aos indivíduos que não sabem se estão ou não infectados, observou-se que no primeiro caso o número é relativamente constante. Já no segundo caso observou-se um leve declínio, logo menos indivíduos não sabem estar infectados.
REFERÊNCIAS
NetLogo5.0.2Installer
A revolução biológica através da obra de Charles Darwin.
Olá amigos!
Me chamo Charles Robert Darwin (1809-1882) e mudei a visão de nosso passado, apesar de criticado e ridicularizado desde que comecei a trabalhar em cima da hipótese de que “as espécies se modificam gradualmente”, tornei-me o “Newton da biologia”. Comigo, a divisão entre ciência e religião se tornou oficial e permanente.
Eu descendo de uma família de intelectuais (meu pai foi médico), recebi uma educação severa e clássica. O diretor de minha escola secundária achava-me em jovem disperso: em vez de decorar vocábulos gregos e latinos, colecionava besouros de várias espécies. Não conheci meu avô, o médico Erasmus Darwin, falecido em 1802. Mas li o seu livro, Zoonomia, publicado em 1794, que criticara a visão fixista no campo da história natural e defendeu o transformismo das espécies, ao longo do tempo, em função de suas necessidades.
Com 16 anos, estudei medicina na Universidade de Edimburgo. Desisti desta, e fui estudar teologia anglicana em Cambridge. Em 1831, após ter sido aprovado em meu exame de teologia, viajei pelo norte do País de Gales a fim de estudar formações rochosas e pesquisar fósseis. Nos 3 anos de teologia, estive mais interessado por aves e insetos do que pelas matérias do meu curso.
Foi essa passagem pela teologia que me valeu o convite, conseguido por intermédio de meu professor (J. S. Henslow), para integrar como naturalista uma expedição no navio H. M. S. Beagle, da marinha inglesa, o navio de três mastros Beagle teria de fazer uma expedição de pesquisa e mapeamento das terras mais distantes e exóticas.
No ano de retorno da viajem em 1836, eu publicou um diário da viagem: Viagem de um naturalista ao redor do mundo. Relatava as observações realizadas mesclando olhar científico a uma descrição quase literária.
Nos 6 anos após o retorno da viagem, li uma grande variedade de publicações, livros de viagens, manuais de agricultura e horticultura, de criação de animais domésticos e de história natural; discuti com criadores e com peritos em diferentes cultivos; analisei e preparei esqueletos de aves domésticas; criei e cruzei diferentes variedades de pombos; reexaminei boa parte do material que havia coletado no Beagle.
À procura de uma explicação para a origem, a diferenciação e o desaparecimento das espécies de seres vivos, tomei como base teórica uma obra de Thomas Robert Malthus, Ensaio sobre o princípio da população, publicado em 1798. Malthus defendia a ideia de que aumento da produção de alimentos se dava em progressão aritmética, enquanto a população crescia em progressão geométrica. Isso acarretaria uma luta pela vida. O problema era, portanto, compreender “como é que a seleção podia se aplicar a organismos que viviam na natureza”.
No ano de 1858, Alfred R. Wallace, um jovem naturalista que trabalhava no arquipélago Malaio e que havia lido o meu diário, enviou-me um ensaio Sobre a tendência de as variedades se afastarem indefinidamente do tipo original.
Imediatamente tratei então de publicar o texto de Wallace, junto com um resumo de meu próprio manuscrito sobre a teoria da evolução, nos Anais da Sociedade Lineana de Londres.
Em 1859, finalmente, publiquei a Origem das espécies pela seleção natural, sustentando precisamente que as espécies se originam da seleção, pelo ambiente, das mais aptas entre as variações hereditárias existentes.
Na conclusão de A origem das espécies, contestei a criação especial, independente e direta de cada espécie por deus. Defendi as “leis impressas na matéria pelo Criador” que trata do desenvolvimento com reprodução, a variabilidade ligada à ação direta e indireta das condições de vida e do uso ou não uso, em ritmo de incremento numérico a tal ponto elevado que leva à luta pela vida e, consequentemente, à seleção natural, que por seu turno implica a diversidade de características e a extinção das formas menos aperfeiçoadas.
Eu não criei a teoria evolucionista. Antes de mim outros já a defenderam. Mas fui importante por ter acumulado dados para demonstrar a evolução e, em segundo lugar, através da teoria da seleção natural, por ter demonstrado como a evolução ocorre, rejeitando a tese criacionista.
A teoria de minhaautoria se baseava em 4 itens fundamentais:
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Numa mesma espécie, os indivíduos não são exatamente iguais entre si; existem os mais fortes e os mais fracos, os sexualmente mais atraentes e os menos atraentes, os mais adaptados às condições ambientais e os menos adaptados;
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As populações crescem numa proporção geométrica, enquanto as reservas alimentares para elas crescem apenas segundo uma progressão aritmética (Malthus);
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Face à desproporção entre crescimento de população e quantidade de alimento disponível, os indivíduos empenhar-se-iam numa luta pela vida (struggle for live);
ARENHARDT, Livio, Professor de Epistemologia da ciência na Universidade Federal Da Fronteira, maio de 2011, RS.
Na disciplina de TICs espero como acadêmica poder me desenvolver melhor no quesito tecnologia, afim de melhorar minha formação aprendendo a usar tal meios multimidia de maneira util e inovadora para com meus futuros alunos.