Antoine Laurent Lavoisier

* 26/08/1743 – Paris, França.
+ 08/05/1794 – Paris, França.

Filho de família nobre, educado de forma tradicional e órfão logo cedo por parte de mãe. Formei-me em direito, porém nunca exerci a profissão devido minha fascinação pela ciência. Ainda jovem, aos 22 anos de idade fui agraciado com uma medalha de ouro da Academia de Ciências por ter feito um projeto de iluminação para as ruas de Paris. Casei-me, aos 29 anos de idade com Marie Anne Pierrette Paulze (1758-1836), garota belíssima de apenas 13 anos a qual foi uma grande companheira, além de parceira e assistente em pesquisas científicas. Ela auxiliou-me na tradução de textos em inglês, na montagem vários experimentos, tomando nota dos resultados, muitas vezes, na ilustração de minhas obras, além de ter contribuído em discussões sobre química teórica.

Consideram-me o pai da química moderna. Ao publicar com Claude-Louis Berthollet e outros estudiosos, o “Método de Nomenclatura Química”, busquei reformular a linguagem desse ramo da ciência, introduzindo uma terminologia específica. Concomitantemente, no livro “Tratado Elementar de Química” objetivei nivelar a química com a física, como ciência específica e quantitativa, distanciando-a definitivamente da alquimia.

Tive a felicidade de relacionar o processo de respiração com a combustão, observando que o oxigênio em contato com uma substância inflamável produz a combustão. Constatei que a água é uma substância composta, formada por hidrogênio e oxigênio, cuja decomposição é possível, deslegitimando a concepção até então perpetuada de substância simples. Para tanto, tomei como base os estudos de John Priestley (1733-1804); químico inglês autor de experimentos pioneiros com gases, em especial o que hoje chamamos de oxigênio, cuja sugestão é de minha autoria; e de Henry Cavendish (1731-1810); também químico inglês, famoso por ter reconhecido o gás que atualmente denominamos hidrogênio.  

Talvez uma das principais características de meu trabalho era frequente utilização da balança, uma fiel companheira. Acredito que isso me levou a descobrir da importância fundamental da massa da matéria em estudos químicos. Ao concluir que a soma das massas dos reagentes é igual à soma das massas dos produtos de uma reação, estabeleci a Lei de Conservação das Massas.

Em todas as operações da arte e da natureza, nada é criado: uma mesma quantidade de matéria existe antes e depois do experimento. Neste princípio se baseia toda a arte da experimentação em química.

Acreditava na verdade passível de teste e obtida em laboratório, não em suposições ou teorias. Membro da Academia de Ciências na França e reconhecido como pai da química, também fui deputado, representante da nobreza de Blois, na região de Orléans. Em 1768 associei-me à Ferme Générale, organização de financistas que possuía um convênio com o rei francês para recolher impostos sobre um grande número de produtos comerciais, cujos rendimentos obtidos ao comprar ações dessa instituição custearam grande parte de minhas pesquisas.

O clima político e social da França era conturbado, o que acabou por antecipar a revolução que viria depois. Minha ligação com a Ferme Générale, bem como meu envolvimento com os nobres e a Monarquia foram malvistos pela população e me trouxeram a fama de corrupto. Fui preso e acusado de desvio de dinheiro público, sendo julgado culpado e condenado a guilhotina.

Para saber mais sobre mim, assistam o vídeo, vale a pena
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Referências
http://educacao.uol.com.br/biografias/antoine-laurent-lavoisier.jhtm Acesso em 11/05/12 às 11h:59min.
http://www.brasilescola.com/quimica/lavoisier.htm Acesso em 11/05/12 às 12h:35min.