Cientista Avicenna

Meu nome é Avicenna, sou filósofo e cientista medieval  da persa Abu Ali al-Hussayn ibn Abd-Allah ibn Sina, mas me chamam mesmo de Avicenna. Sou um dos mais influentes cientistas islâmicos, trabalhei em muitos aspectos da ciência, incluindo a medicina, matemática, lógica e geologia. Criou-se um extenso corpus literário durante a época geralmente conhecida como “Era de Ouro do Islão”, na qual traduções de textos greco-romanos, persas e indianos foram extensivamente estudados.

Já escrevi cerca de 450 textos sobre uma grande variedade de assuntos, os meus dois mais famosos são o Canon de Medicina e O Livro da Cura. Estes foram utilizados como manuais universitários padrão em toda a Europa há centenas de anos. No entanto, sua influência se estendeu mais longe, como ele também é considerado responsável pela introdução de quarentena para evitar a propagação de infecções, bem como a introdução de ensaios clínicos e de experimentação sistemática.

Eu sempre considerei que as causas da boa saúde e das doenças eram as seguintes: as causas materiais, os elementos, os humores, a variabilidade dos humores, os temperamentos, as faculdades psíquicas, a força vital, os órgãos, as causas eficientes, as causas formais, as faculdades vitais e as causas finais. Apesar de não trabalhar com a astronomia, fui homenageado e fiquei muito lisonjeado com a nomeação de um asteroide, o qual recebeu o meu nome.

Consideram-me ainda como um dos maiores pensadores e pesquisadores de medicina da história. Fazendo com que conservem a minha reputação original , representadas por minhas obras médicas mais importantes são o Qanun (Cânone) e um tratado sobre medicamentos cardíacos.

Andressa Rauber

Acadêmica de Graduação em Ciências: Biologia, Física e Química

UFSS-Universidade Federal da Fronteira Sul-Campus Cerro Largo

Bolsista PIBIDCiências/CAPES

Tagas editadas pelo professor

Andreas Vesalius

Eu, Andréas Versalius, nasci no dia 31 de dezembro de 1514. Meu bisavô e   avô foram médicos e meu pai era boticário do imperador Maximiliano I, logo fui incentivado a seguir a profissão da família.                     

                  Fui estudar primeiramente na Universidade de Louvain, na Bélgica e depois fui para a Universidade de Paris, iniciar os estudos de medicina. Minhas aulas de anatomia eram ridículas, lia-se sobre o anatomista grego Galeno e as dissecações eram desastrosas. Aprenderia mais se fosse a um açougue. Resolvi voltar em 1536 para a Louvain. Durante um passeio encontrei um cadáver de um ladrão pendurado em uma forca, não penseis duas vezes, levei-o para casa e estudei cada osso, identificava os ossos até de olhos fechados.

                     Em 5 de dezembro de 1537 me formei em medicina pela Universidade de Pádua e foi ser professor de anatomia no dia seguinte. Minhas aulas eram verdadeiro espetáculo, eu mesmo fazia as dissecações, quando não havia cadáveres abria os meus desenhos sobre os órgãos do corpo humano.

                     Para evitar que meus desenhos fossem publicados sem minha autorização, resolvi publicar um livro “A Matéria do Corpo Humano”. Contei com a ajuda de um aluno, Jan Stephen van Calcar, para que os desenhos mostrassem detalhes que pudessem ser compreendidos rapidamente. Corrigi mais de 200 erros cometidos por Galeno, que havia baseado suas teorias de anatomia em dissecação de animais.

                   O meu livro gerou forte oposição, alguns anatomistas diziam que era um insulto ao grande Galeno, eu tinha apenas 28 anos. Defendi o meu livro por um ano, cansei e desisti de ser professor e pesquisador da anatomia humana. Fui trabalhar como médico na corte dos Habsburg, primeiro para o imperador Carlos, filho de Maxilmilano e depois para o filho de Carlos, Felipe II, em Madri.

                  Aos 50 anos fiz uma viagem para Jerusalém, não sei bem porque, acho que foi para calar os meus críticos que diziam que eu não tinha piedade. Na volta o meu barco naufragou na ilha grega de Zakinthos.

 

. http://www.ahistoria.com.br/biografia-andreas-vesalius/

Claude Bernard

Fui médico e fisiologista francês nasci em Saint-Julien, famoso por estudar os sistemas  orgânicos e a criação da fisiologia experimental, que abriu novos caminhos para o conhecimento dos mecanismos que regem o funcionamento dos seres vivos. Estudei Medicina em Paris, onde fui assistente e sucessor do fisiologista François Magendie (1783-1855), meu mestre, na cátedra de Medicina no Colége de France, e com quem realizei pesquisas sobre os nervos espinhais. Iniciei meus estudos sobre a Fisiologia (1843), que resultaram em trabalhos sobre a digestão, a circulação e o sistema nervoso, doutourei-me em ciências (1853) e criei e assumi a cátedra de Fisiologia Geral na Faculdade de Ciências de Sorbonne (1854). Entrei como membro da Academia Francesa de Ciências (1854) e para o Collège de France, após a morte de Magendie (1855) e minha morte se deu em Paris. Entre muitas descobertas destaca-se a do glicogênio e o processo da glicogênese (1855). Considerado um precursor da revolução bioquímica do século XX, desenvolveu também importantes investigações sobre substâncias venenosas. Também entrei para a Academia de Medicina (1868) e escrevi um extraordinário livro: Introduction à la médecine expérimentale (1865).

Referências:

www.netsaber.com.br/biografia/

Charles Adolphe Wurtz

Charles Adolphe Wurtz


Sou Químico francês nasci em Wolfisheim, perto de Estrasburgo onde meu pai era luterano pastor. Estrasburgo foi e é a capital da província de fronteira francesa da Alsácia, que tinha sido parte da Alemanha até o século XVII. Quando terminei o protestante ginásio em Estrasburgo em 1834, meu pai me permitiu estudar medicina  ao lado de teologia. Dediquei-me especialmente para o lado químico da minha profissão com tal sucesso que em 1839 fui nomeado chefe Chimiques dês travaux na faculdade de medicina em Estrasburgo.  Para o semestre de verão de 1842, estudei com Justus Von Liebig na Universidade de Giessen. Depois de me formar a partir de Estrasburgo, como MD, em 1843, com uma tese sobre albumina e fibrina. Sintetizei (1849) o primeiro derivado orgânico do amoníaco, a etil-amina. Além de descobrir o metil e a etil-amina (1849), também sintetizei glicol (1856), o fenol (1867), com Auguste Kekulé, e a condensação de aldol (1872). Minha mais notável invenção (1855) foi de um método para sintetizar hidrocarboneto, a reação de Wurtz. Como não havia nenhum laboratório à minha disposição na Escola de Medicina, abri um privado em 1850 no Garanciere Rue, mas três anos mais tarde o edifício foi vendido, e o laboratório teve que ser abandonado. Em 1850, recebi o cargo de professor de química no novo Instituto em Versailles, mas a Instituição foi abolida em 1852. No ano seguinte, o presidente da "farmácia e química orgânica" na faculdade de medicina tornou-se vago pela renúncia de Dumas, e o presidente da "química médica" pela morte de Mathieu Orfila. Ambos os presidentes foram abolidos, e eu foi nomeado para o cargo recém-definido de "química orgânica e mineral". Em 1866, assumi as funções de reitor da faculdade de medicina. Nesta posição, esforcei-me para garantir a recomposição e reconstrução dos edifícios dedicados à instrução científica, pedindo que, na oferta de ensino devidamente equipados laboratórios de França era muito atrás da Alemanha em 1875, renunciando o cargo de reitor, mas mantendo o título de honorário reitor, me tornei o primeiro ocupante de uma cadeira nova de química orgânica na Sorbonne, que o governo havia estabelecido devido minha influência. No entanto, tive grande dificuldade na obtenção de um laboratório adequado. Os edifícios da nova Sorbonne que, em última análise, desde modernos laboratórios científicos não foram concluídas até 1894.
Fui membro honorário de quase todas as sociedades científicas na Europa. Fui o principal fundador da Sociedade Química de Paris (1858). Em 1880, fui vice-presidente e no ano de 1881 fui presidente da Academia Francesa de Ciências, que entrou em 1867 em sucessão a Théophile-Jules Pelouze. Em 1881, fui eleito senador vitalício . Meu Nome é um dos 72 nomes inscritos na torre Eiffel.


http://www.fisicanet.com.ar/biografias/cientificos/w/wurtz.php
http://www.biografiasyvidas.com/biografia/w/wurtz.htm
http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/ChaAWurt.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Charles-Adolphe_Wurtz

Luigi Galvani

          Sou Luigi Galvani e vou contar um pouco da minha história. Nasci em Bolonha, no dia 9 de setembro de 1737. Meu pai, Domenico Galvani, foi um grande médico. Então, inspirado em meu pai ingressei na Universidade de Bolonha e com 22 anos de idade completei o curso de medicina. Passados três anos, no ano de 1762, ocupei a cátedra de anatomia nessa mesma universidade.
           Eu era um ótimo cirurgião e durante muitos anos pesquisei a anatomia comparada sobre os aparelhos urinário e genital, e os do olfato e da audição. Como resultado, neste período de 1762 a 1783, publiquei ótimos trabalhos sobre esse assunto: De Ossibus These (1762), De Renibus atque Uretribus Volatilium (1767) e De Volatilium Aure (1783). A partir de 1783 em diante, mudei a temática da minha pesquisa passando a me interessar os fenômenos elétricos. No ano de 1797, devido a implantação da República Cisalpina, acabei por abandonar a cátedra de atanomia para não ferir com meus princípios religiosos.
          Em meus estudos em coxas de rãs, descobri que músculos e células nervosas eram capazes de produzir eletricidade, que desde então ficou conhecida como eletricidade galvânica. Mais tarde, consegui demonstrar que essa eletricidade é originária de reações químicas. Durante o desenvolvimento dos estudos, tendo dissecado uma rã, coloquei sobre a mesa onde perto se encontrava uma máquina eletrostática. Sem ter previsto, um dos meus assistentes por descuido tocou um nervo ciático da rã com um escalpelo metálico, o que produziu uma reação muscular na região tocada sempre que eram produzidas faíscas naquela máquina eletrostática. Assim, me levei a investigar a relação entre a eletricidade e a vida, o que resultou em mais uma     grande descoberta, a bioeletricidade.
           Então, com muito cuidado descobri a eletricidade animal, que era o que ativava os músculos da rã, gerada por um fluido elétrico que era conduzido aos músculos através dos nervos. Tive o prazer de um dos meus colegas, Alesandro Volta, sugerir que esse fenômeno fosse designado galvanismo. As minhas descobertas acerca da eletricidade animal inspirou a investigação de vários cientistas.
           Em outra observação, descobri que a tempestade produzia uma eletricidade natural. Durante outra experiência fixei um fio de cobre na medula espinhal da rã e fechei o circuito suspendendo o fio em um ferro. Assim, observei imediatamente as convulsões, que constatei ser devido às variações do estado elétrico da atmosfera.
          Certo dia, segui em uma longa viagem ao Adriático com o objetivo de estudar o comportamento dos torpedos, que é uma espécie de peixe-elétrico. Em minhas observações deduzi que era de natureza elétrica o choque provocado pelo peixe e que ele era particularmente intenso nos músculos do animal. Assim, observei novamente o fluido elétrico de origem animal, reafirmando a minha teoria da eletricidade animal, uma das minhas grandes descobertas.
Referências
Sites:
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Stephen Hales

Meu nome é Stephen Hales, nasci em Bekesbourne em Kent, entrei na Universidade de Cambridge em 1696 para estudar teologia. Foi ordenado em 1703 e nomeado coadjutor em Teddington, perto de Londres, em 1708 (ou 1709). Durante este tempo na Universidade de Cambridge, estudei ciência e foi influenciado pelas idéias de Isaac Newton, que ainda dominavam o pensamento científico na universidade e, provavelmente, representou o meu uso consistente do método quantitativo em minhas pesquisas biológicas.

Fui eleito membro da Royal Society em 1718, mas meu primeiro trabalho, Staticks vegetais, não foi publicado até 1727. Neste livro, inclui minhas observações mais importantes em fisiologia vegetal, demonstrando que as folhas das plantas absorviam ar e que uma parcela de ar é usado na nutrição das plantas. Além disso, percebi que a luz é necessária para o crescimento e investigadas as taxas de crescimento, marcando plantas em intervalos regulares. Medi a taxa de perda de água (transpiração) em plantas, achando que isso ocorreu através das folhas e fui responsável por um fluxo ascendente de seiva nas plantas. A partir de medições adicionais de fluxo de seiva, conclui que não havia nenhum movimento circular de seiva em plantas análogos para a circulação sanguínea em animais. Também fiz contribuições importantes para a compreensão da circulação do sangue, medindo propriedades, tais como pressão arterial, o débito por minuto do coração, a taxa de fluxo e resistência ao fluxo nos vasos. Os resultados publiquei em Haemastaticks (1733; Statics de sangue). Outras descobertas notáveis que fiz ​​incluem o desenvolvimento de métodos de coleta de gases sobre a água, a destilação de água doce da água do mar, e preservar alimentos com dióxido de enxofre. Inventei um ventilador para a introdução de ar fresco em prisões, navios e celeiros.

http://www.answers.com/topic/stephen-hales

Não tinha nenhuma fotinho dele?

Adolf Von Bayer, o cientista que descobriu o corante azul

Olá, caros blogueiros!!!!!!

Sou Adolf Von Baeyer, nasci no dia 31 de outubro de 1835, em Berlim, na Alemanha. Sou filho de Johann Jakob Baeyer e Hitzig née Eugenie. Vim de uma família distinguida tanto na literatura como nas ciências naturais. Meu pai, foi um tenente-general, responsável por criar o sistema europeu de medição geodésica.

Desde criança me interessei em realizar experimentos químicos e aos doze anos encontrei o sal duplo de cobre.

Nos dois primeiros anos como estudante da universidade de Berlim (1853- 1855), me dediquei aos estudos da física e da matemática.

Já em 1856, a química, minha antiga paixão, me chamou para o laboratório de Bunsen, em Heidelberg, aqui me dediquei aos estudos do cloreto de metila, que resultou no meu primeiro trabalho publicado em 1857.

No ano seguinte, trabalhei em um laboratório privado Kekulé. Mas foi em 1858 que recebi o título de doutor na Universidade de Berlim, por ter desenvolvido minhas pesquisas usando compostos de cocodilo.

Dois anos após a minha formatura realizando um estudo do ácido úrico, acabei descobrindo o ácido barbitúrico. Neste mesmo ano(1860), também comecei a dar aula de química orgânica na Academia de Comércio , em Berlim.

Em 1865, comecei a pesquisar a planta que produzia o azul índigo, um corante azul, que me fascinava desde a juventude, . Este estudo acabou me levando à descoberta do índol e para a síntese parcial de indigotina.

Com esta descoberta, posso dizer que fui o primeiro químico a propor a fórmula correta para o indol. Também criei as teorias de ligações químicas, auxiliando assim na compreensão das ligações triplas e nos compostos carbônicos cíclicos de anéis tensionados, além de caracterizar a isomeria cis-trans.

Em 1871, obtive com as minhas pesquisas outra grande descoberta, consegui sintetizar a fenolftaleína, descobrindo neste mesmo ano também como obter a fluresceína, um composto químico que reage à luz e produz luz flurescente, como podemos verificar na figura abaixo, e a teoria de assimilação de dióxido de carbono em formol.

Um ano depois a estas descobertas, tentei misturar em um experimento fenol e formaldeído, com isso, quase antecipei a descoberta do polímero baquelite de Leo Baekeland.

No ano de 1873, fui chamado para ocupar uma cadeira na universidade de Munique, fiquei ali por muitos anos, construí um laboratório de química excelente, onde pude aprofundar as minhas pesquisas no acetileno e poliacetileno e a constituição do benzeno.

Posso ressaltar que minha outra descoberta grandiosa , a oxidação de Baeyer-Villiger de cetonas, foi encontrada por meio de per-ácidos. Desenvolvi durante a minha trajetória de vida vários estudos com os sais de oxônio, compostos nitrosilados e derivados do ácido úrico.

Em 1881, recebi da Royal Society of London, uma medalha Davy pelo meu trabalho desenvolvido com o azul índigo.

Ao concluir a minha apresentação, menciono a vocês queridos leitores, que em 1905, fui agraciado com o Prêmio Nobel de Química, em reconhecimento aos meus serviços prestados para o avanço da Química Orgânica e da Indústria Química.

Referências Bibliográficas

http://www.wikipedia.org/wiki/Adolf_von_Baeyer

http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/chemistry/laureates/1905/baeyer-bio.html

http://piaiaquimica.blogspot.com.br/2010/03/adolf-von-baeyer.html

http://diariodeumquimicodigital.com/?tag=biografias

http://photoz.atspace.com/adolfvonbaeyer.html

http://www.google.com.br/imgres?start=76&hl=pt-BR&biw=