John Dalton

John Dalton (1766 - 1844)

Eu John Dalton nasci em a 6 de Setembro de 1766 em Eaglesfield. Sou filho de um tecelão de uma fábrica local. Estudei durante 12 anos em Kendal e, após conclui minha formação acadêmica como professor de matemática, química e física do prestigiado New College de Manchester (1793-1799) a qual foi docente també. Iniciei minha caminhada como cientista realizei um extenso trabalho sobre a teoria atômica, dedicando minha vida ao ensino e à pesquisa. Em 1825, recebi a medalha da Sociedade Real pelo meu trabalho realizado sobre a teoria atômica. Em 1794, estudei a doença que possuo conhecida como discromopsia e, posteriormente, como daltonismo. A partir de 1800, passo a ocupar o cargo de secretário da Sociedade Filosófica e Literária de Manchester.

Em meu ponto de vista toda matéria é constituída por partículas indivisíveis, os átomos considero como partículas maciças, indestrutíveis e intransformáveis, ou seja, não seriam alterados pelas reações químicas. Durante meus estudos associei cada tipo de átomo a um determinado elemento químico. Os átomos de um mesmo elemento seriam todos iguais na massa, tamanho e demais qualidades e o peso (massa) de um composto seria igual à soma dos pesos dos átomos dos elementos que o constituíam. Idéia que prevaleceu até a descoberta dos isótopos (1921), quando foram descobertos átomos de um mesmo elemento com massas diferentes.

 Estudei também à meteorologia, onde desenvolvi muitos trabalhos sobre fenômenos atmosféricos, como a aurora boreal. Meu principal livro é New System of Chemical Philosophy (1808-1810), onde inclui teses importantes, como a lei das proporções múltiplas, conhecida como lei de Dalton, segundo a qual a pressão total de uma mistura de gases equivale à soma das pressões parciais dos gases que a constituem.

*Venho a falecer em Manchester em 1844, aos 78 anos idade.

Link do video sobre Dalton cientista, assitam é bem interessante:

http://globotv.globo.com/rede-globo/globo-ciencia/v/grandes-nomes-da-ciencia-john-dalton-integra/1559016/

 Referências: http://alkimia.tripod.com/biografias/dalton.htm

 

Minha trajetória de vida: Alfred Nobel

Olá caros Blogueiros...

Eu sou Alfred Bernhard Nobel nasci no 21 de Outubro de 1833 em Estocolmo, na Suécia. Sou filho de Immanuel Nobel, engenheiro civil e inventor, e de Andrietta Ahlsell. Quando tinha quatro anos de idade, eu me mudei para a Finlândia com a minha mãe e os meus irmãos e mais tarde para São Petersburgo, na Rússia, para onde o pai tinha ido trabalhar e tinha tido sucesso numa oficina de equipamento para o exército russo.
Foi em São Petersburgo que eu e meus irmãos estudamos. Na escola eu tinha um grande interesse pela Literatura e pela Química. Então meu pai ao notar que eu gostava de Química, me enviou para o estrangeiro para ganhar experiência no campo da Engenharia Química. Eu visitei países como França, Alemanha e Estados Unidos da América. E foi em Paris que conheci o jovem químico italiano Ascanio Sobrero, que três anos antes tinha inventado a nitroglicerina. O invento me fascinou.
Em 1852 fui trabalhar na empresa do meu pai com meus irmãos, e realizei experiências com o fim de arranjar um uso seguro e passível de vender a nitroglicerina. Não obtive resultados. Mas em 1863, regressei à Suécia, com o objetivo de desenvolver a nitroglicerina como explosivo. Mudei-me para uma zona isolada depois da morte do meu irmão mais novo Emil, numa das minhas explosões experimentais. Tentei então transformar a nitroglicerina num produto mais manipulável, juntando-lhe vários compostos, que a transformaram de fato numa pasta moldável, resultando assim a dinamite. A minha invenção veio facilitar os trabalhos de grandes construções tais como túneis e canais. A dinamite expandiu-se rapidamente por todo o mundo. No entanto eu me dedicava muito tempo aos meus laboratórios, de onde sairam outros inventos (não relacionados com explosivos), tais como a borracha sintética.

O trabalho intenso durante toda a minha vida não me deixou muito tempo para a vida pessoal; tinha apenas uma grande amiga, Bertha Kinsky, que me transmitiu os seus ideais pacifistas. Todas as minhas descobertas contribuiram para a criação de uma fundação com o meu nome, que promovesse o bem-estar da Humanidade. Faleci no dia 10 de Dezembro de 1896 vítima de uma hemorragia cerebral, em minha casa em San Remo (Itália). Em meu testamento deixei a indicação para a criação de uma fundação que premiasse anualmente as pessoas que mais tivessem contribuído para o desenvolvimento da Humanidade. Em 1900 foi criada a Fundação Nobel que atribuía cinco prêmios em áreas distintas: Química, Física, Medicina, Literatura (atribuídos por especialistas suecos) e Paz Mundial (atribuído por uma comissão do parlamento norueguês). Em 1969 criou-se um novo prêmio na área da Economia (financiado pelo Banco da Suécia). O vencedor recebe uma medalha Nobel em ouro e um diploma Nobel. A importância do prêmio varia segundo as receitas da Fundação obtidas nesse ano. Assim, nasceu o Prêmio Nobel, concedido todos os anos pela Real Acadêmia de Ciências da Suécia.
Fonte:http://geniosmundiais.blogspot.com.br/2006/01/biografia-de-alfred-bernhard-nobel.html

Joseph Black

                                                                                                                                                    JOSEPH BLACK

(1728 – 1799)

Médico, químico e físico britânico. Fui pioneiro da química moderna e descobridor do calor específico e do calor latente. Nasci em Bordeaux, onde meu pai, que era descendente de irlandeses e de escoceses, comerciava vinhos. Fui educado em Belfast, Glasgow e Edinburgh, finalmente estudando medicina. Meu trabalho de doutorado em medicina, detalhado em um artigo de 1756, foi minha maior contribuição à química, constituindo um modelo de experimentação e de lógica. Percebi a grande importância de registrar as variações de massa que acompanhavam as reações, e reconheci a importância dos gases. Estudei os ciclos de mudanças, que atualmente são expressas por meio de fórmulas químicas, numa época em que a composição das substâncias ainda não era conhecida, já que o uso de fórmulas e a teoria atômica forma desenvolvidas muito depois da minha época. Consegui estabelecer relações do seguinte tipo: "calcáreo" + "calor" = "cal" + "ar fixo, e também: "cal" + "água" = "cal hidratada", que hoje são representadas da seguinte forma:

 

CaCO3 -> CaO + CO2

 

CaO + H2O -> Ca(OH)2 + CO2

Ca(OH)2 + CO2 -> CaCO3 + H2O

Mostrei que o "ar fixo" (CO2) era produzido pela respiração e pela fermentação, e também pela queima de carvão. Notei que o mesmo se comportava como um ácido, ao neutralizar um álkalis. Também deduzi a presença desse gás na atmosfera em pequenas quantidades.

Fui um professor muito popular em Glasgow e posteriormente em Edinburgh. Um de meus discípulos foi Benjamin Rush (1745-1813), que se tornou o primeiro professor de química na América do Norte.

Ensinei a nova visão de Lavoisier sobre a Química, quando as mesmas surgiram, mas suas próprias pesquisas dirigiram-se principalmente à física. Aproximadamente em 1763 demonstrei que era necessário fornecer calor para promover mudanças de fase de sólido para líquido, ou de líquido para vapor, sem que a temperatura se elevasse. A essa quantidade de calor necessária para promover a mudança de fase, sem alterar a temperatura, chamei de calor latente. Dessa forma, consegui distinguir claramente entre calor e temperatura. Estudei as capacidades térmicas de diversas substâncias, definindo o conceito de calor específico. Contribui com idéias fundamentais para o desenvolvimento ulterior da física e da química.

Fonte:

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/joseph-black/joseph-black.php

http://www.fem.unicamp.br/~em313/paginas/person/black.htm

Contando minha História...

 

 

Sou AL-RAZI, cientista mulçumano e vou contar 

a minha trajetória de vida para vocês!

Nasci na Pérsia no reino Samanid, neste reino vivem muitos cientistas e artistas, pois ele incentiva a educação e as artes, por isso comecei estudando música. Mais tarde me interessei e decidi estudar química pelo fato de tentar transformar o cobre ou o chumbo em ouro, porém todos sabemos que é impossível fazer isso, entretanto no meio dos processos de transformação descobri outras substâncias químicas, percebi características que possibilitavam o agrupamento dessas substâncias em três grupos: vegetal, animal e mineral, essa descoberta abrir caminhos para o futuro estudo da química orgânica e inorgânica, também fui o primeiro a produzir o ácido sulfúrico, juntamente com outros ácidos, inventei métodos de destilação e extração de produtos químicos para purificação, detalhei várias reações químicas, descrevi cerca de vinte instrumentos muito utilizados em investigações químicas e consegui também preparar o álcool através da fermentação de produtos doces.

Quando cheguei nos meus 40 anos, comecei a ter problemas com os meus olhos, possivelmente catarata ou danos causados por meus experimentos químicos. Então resolvi estudar medicina para tentar descobrir o que havia de errado com esse sentido, comecei a gostar da área, e através de pesquisas fui o primeiro a distinguir a varíola do sarampo, também fui o primeiro médico a rejeitar as ideias gregas sobre os humores e reconheci que a febre não é uma doença em si, mas um caminho para o corpo lutar contra qualquer doença. Alertei as pessoas há não esperar a cura para todas as doenças e também para não comprarem medicamentos perigosos de falsos médicos que prometem milagres.

Sou um autor prolífico, fui o primeiro médico a escrever um livro especial, somente com doenças infantis, tenho mais de 200 contribuições científicas em vários assuntos, dos quais cerca da metade é sobre medicina e 21 sobre a alquimia.

Espero que quando eu não estiver mais entre nós, alguém (de preferência um médico) traduza os meus escritos sobre medicina para o latim, assim os médicos europeus poderão lê-los e usar os meus estudos para melhorar o desenvolvimento da medicina. Acredito que as minha contribuições influenciarão muito no desenvolvimento destas duas áreas (ciência e da medicina).

Darwin, minha trajetória de vida


Olá, meu nome é Charles Darwin. Nasci em 12 de fevereiro de 1809, na cidade de Shrewsburry, Inglaterra. Sou o quinto filho dos seis filhos do famoso médico Robert Darwin. Minha mãe faleceu eu tinha apenas 8 anos.

Quando criança cultivava o hábito de colecionar besouros e acabei ficando obcecado por isso. Meu pai temia que eu não seria capaz de fazer nada além de caçar ratos e besouros e que acabasse por desgraçar o nome da família. Tinha habilidade em caçar, assim aprendi a observar o hábito dos animais. Para mim o prazer de observar o habito dos animais era muito maior do que o prazer de caçar.

Seguindo os passos de meu pai e do meu avô entrei para a faculdade de medicina. Mas quando tive que operar um doente sem anestesia, descobri que realmente não daria para isso e abandonei de vez o curso. Não suportava a brutalidade da medicina da época... meu pai é claro se frustrou muito comigo.

Comecei então a participar de sociedades estudantis para naturalistas. Fui pupilo de Robert Edmund Grant, um pioneiro no desenvolvimento das teorias de Jean-Baptiste Lamarck e do seu avô Erasmus Darwin sobre a evolução de características adquiridas. Tomei parte nas investigações de Grant a respeito do ciclo de vida de animais marinhos, as quais contribuíram para a formulação da teoria de que todos os animais possuem órgãos similares e diferem apenas em complexidade. No curso de história natural de Robert Jameson, aprendi sobre geologia estratigráfica. Mais tarde, enquanto ajudava nos trabalhos com as grandes coleções do Museu da Universidade de Edimburgo, recebi treinamentos na classificação de plantas.

Meu pai me deixou propriedades a ponto de que não precisasse trabalhar para me sustentar. Aconselhou-me para que me dedicasse à Igreja Anglicana, para onde fui em 1827. Mas não ficou feliz com o que aprendeu lá. Lá me ensinavam que a terra foi criada às 9h do dia 23 de outubro de 4004 a.C. e que todas as espécies foram criadas ao longo de 6 dias e que jamais teriam sofrido mudanças desde então. E isso não me fazia feliz.

Fui apresentado por meu primo William Darwin Fox, ao reverendo John Stevens Henslow, professor de botânica e especialista em besouros, que mais tarde então tornou-se o meu tutor. Ingressei no curso de história natural de Henslow, o qual parecia gostar de mim. Comecei então a me interessar pelas ideias de William Paley, em particular, a noção de projeto divino na natureza. Nas provas finais em janeiro de 1831, me saí muito bem em teologia e, mesmo tendo feito apenas o suficiente para passar no estudo de clássicos, matemática e física, fui o décimo colocado entre 178 aprovados.

Segui então os conselhos e o exemplo de Henslow, não me apressando em ser ordenado. Inspirado na narrativa de Alexander von Humboldt, planejei me juntar a alguns colegas e visitar Tenerife, na ilha da madeira para estudar história natural dos trópicos. Como preparo para essa viagem ingressei no curso de Geologia do reverendo Adam Sedgwick, um forte proponente da teoria de projeto divino. Viajei com ele como assistente no mapeamento estratigráfico no País de Gales. Contudo, meus planos de viagem à Ilha da Madeira foram subitamente desfeitos quando recebi uma carta que informava a morte de um dos prováveis colegas de viagem.

Eu era um louco, apaixonado pela natureza. Meu professor J.S. Henslow recomendou-me então para a tripulação do HMS Beagle, que iria mapear mares e costas desconhecidas da América do Sul pela Marinha Britânica. Lá me fui, viajei como acompanhante do capitão do barco, Robert Ftzroy...numa viagem que durou 5 anos. Essa viagem me oportunizou desenvolver minha carreira como naturalista, uma vez que fui incorporado como naturalista, apesar de não ter qualificação acadêmica para isso. Meu dever na verdade, acabou sendo fazer companhia ao capitão que era altamente autoritário. Acredito que tenha cumprido minha função.

Durante as paradas que fazíamos coletava tudo o que eu pudia,... rochas, fósseis, aves, insetos e animais grandes que eu mesmo empalhava. Assim, estudei uma rica variedade de características geológicas, fósseis, organismos vivos, além de conhecer muitas pessoas, entre nativos e colonos. Em cada porto pegava meu material e mandava para Henslow na Inglaterra. Durante essa viagem escrevi também um diário, no qual relatava tudo oque via, tudo oque descobria...tudo oque sentia.

Durante a viagem, li o livro "Príncipios de Geologia" de Charles Lyell, que descrevia características geológicas como o resultado de processos graduais ocorrendo ao longo de grandes períodos de tempo. Pude ver enquanto viajávamos formações naturais como se os visse através dos olhos do autor do livro: degraus planos de pedras com o aspecto característico de erosão por água e conchas na Patagônia, sinais claros de praias que haviam se elevado; no Chile, tive a oportunidade de experimentar um terremoto e pude observar pilhas de mexilhões encalhadas acima da maré alta o que constituía evidências de que toda a área havia sido elevada; no alto dos Andes coletei exuberosas conchas. A partir de meus estudos e observações cheguei a concluir que atóis de coral iam se formando gradualmente em montanhas vulcânicas à medida que estas afundavam no mar.

Na América do Sul, descobri fósseis de diversos animais extintos. Pensava que aquelas eram espécimes similares às encontradas na África mas, ao voltar, Richard Owen mostrou-me que os fósseis encontrados eram mais similares a animais não extintos que viviam na mesma região (preguiças e tatus). Na Argentina, duas espécies de ema viviam em territórios separados mas compartilhavam áreas comuns. Nas ilhas Galápagos, percebi que as cotovias diferenciavam-se de uma ilha para outra (na minha volta a Inglaterra estudei mais sobre e concluí que seria possível imaginar que algumas espécies de aves neste arquipélago derivam de um número pequeno de espécies de aves encontradas originalmente e que se modificaram para diferentes finalidades). O rato-canguru e o ornitorrinco, que encontrei na Austrália, eram animais tão estranhos que levaram-me a pensar que "Um incrédulo... poderia dizer que 'seguramente dois criadores diferentes estiveram em ação'". Todas estas observações que fiz me deixaram muito intrigado.

A bordo do barco, sofria constantemente de enjoo. Em outubro de 1833 peguei uma febre na Argentina e em julho de 1834, enquanto retornávamos dos Andes a Valparaíso, adoeci e fiquei um mês de cama. De 1837 em diante, passei a sofrer repetidamente de dores estomacais, vômitos, graves tremores, palpitações, e outros sintomas que se agravavam particularmente em épocas de stress, principalmente quando tinha que lidar com as controvérsias relacionadas à minha teoria. Ninguém soube me dizer o que eu tinha, o que aumentava ainda mais minha aflição.

Na volta, no dia 02 de outubro de 1836, estava convencido de que as espécies animais sofrem mudanças, mas, não sabia explicar como isso acontecia. Ao visitar minha casa em Shrewsbury surpreendentemente descobri que meu pai havia feito vários investimentos de forma que pudesse ter uma vida tranquila. Poderia até ter uma carreira científica autofinanciada.

Me dirigi então a Cambridge e convenci Henslow a fazer descrições botânicas das plantas que eu havia coletado. Depois me dirigi a Londres onde contatei os melhores naturalistas para descrever as outras coleções afim de poder publicá-las. Me encontrei com o entusiasmado Charles Lyell em 29 deoutubro. Ele me apresentou ao jovem e promissor anatomista Richard Owen que me ajudou a classificar o restante do material coletado, oque publicamos juntamente com relatórios de vários especialistas que trabalharam com seus materiais no livro "Zoologia da Viagem do Beagle".

Em 20 de setembro de 1837, pressionado com os estudos sofri palpitações do coração tive que passar um mês no campo para me recuperar. Logo que voltei, me vi novamente impossibilitado de trabalhar, foi neste meio tempo que me apaixonei por minha prima Emma Wedgwood, com quem me casei e tive 10 filhos, três dos quais morreram ainda prematuramente

Em minhas peripécias de estudo e tentativas de explicar minha teoria, descobri um livro, de Thomas Malthus, que despertou muito meu interesse. Nele afirmava se que as populações tendem a crescer geometricamente a menos que sejam impedidas. Aí estava a resposta que eu precisava. Eram então as alterações que permitiam que um indivíduo prosperasse, enquanto os outros que não sofriam essas alterações, pereciam.

Tentei explicar a teoria para meus amigos mais próximos, mas eles demoraram a mostrar interesse, e mesmo assim pensavam que uma seleção exigisse um selecionador divino. Em 1842 mudei me com minha família para o campo (Down House) afim de escapar da pressão de Londres. Onde na tranquilidade que o campo lhe oferecia escrevi um pequeno texto esboçando minha teoria.

A partir de meus estudos fiz uma alteração considerada fundamental na tão criticada teoria de Lamarck que utilizava os exemplos das girafas, as quais segundo a sua teoria iam ficando com o pescoço comprido pela necessidade de alcançarem os galhos mais altos das árvores. Afirmei então a partir do havia estudado que as girafas não iam esticando o pescoço e sim, que as girafas de pescoço comprido sobreviveriam.

Um ano antes de fazer essa modificação, publiquei a obra "A Transmutação das Espécies" onde falei dessas mudanças, mas não me arrisquei a explicá-las, pois ainda não tinha total segurança. Era preciso ter mais certeza do que se afirmava, era preciso estudar mais um pouco...

Mas a minha principal obra "Sobre a Origem das Espécies por meio da Seleção Natural" publiquei apenas 20 anos depois daquela viagem com o Bagle, ao receber uma carta de outro naturalista inglês, Alfred Russel Wallace que também havia feito observações e havia chegado as mesmas conclusões do que eu. Vendemos 1250 exemplares de 502 páginas que esgotaram-se num único dia, 24 de novembro de 1859...nunca vou esquecer!
Tive todo cuidado para não usar a palavra "evolução" no livro, mas infelizmente não adiantou. Minhas teorias faziam desabar as teorias da igreja sobre a criação do mundo. Anos e anos de debates ferozes(...e confesso a vocês, doente e debilitado eu não suportava aquilo...assim apenas me comunicava por cartas, ...mas eu tinha certeza do que eu estava afirmando!). Mas procurava não me envolver muito com esses debates... ficava quieto no meu canto. Deixava que eles discutissem. E isso talvez, os incomodava ainda mais...

Quero ainda compartilhar que guardo em meu escritório frascos com amostras de várias espécies animais e vegetais de minhas coletas... já me encontro velho e fraco, aos poucos a doença está acabando comigo... quero que este material ainda possa ser usado para fins de estudo. Espero que eu tenha contribuído ao menos um pouco na construção da ciência... ao mesmo tempo que procuro me desculpar com a igreja, principal oponente às minhas ideias, ...não dá para fugir das evidências evolutivas das espécies... é impossível apenas crer quando se pode ver evidências... e aproveito para novamente reafirmar minha teoria da evolução das espécies por seleção natural!!!

 

Bibliografias consultadas:

# ww.pucsp.br/pos/cesima/schenberg/alunos/.../história.htm

 

# Wikipédia/wiki/Charles_Darwin

VIDEO:

Vida e feitos de Avogadro

Eu, Lorenzo Romano Amedeo Carlo Avogadro, Conte di Cerreto di Queregna, ou simplesmente Amedeo Avogadro nasci em 09 de agosto de 1776, numa família aristocrática, em Turim, Itália. Meu pai era o Conde Filippo Avogadro e minha mãe Anna Maria Vercelli. Meu pai, além de aristocrata, era um distinto advogado e funcionário público, servindo como senador da Piemonte, advogado-geral do Senado de Vittorio Amedeo III, e mais tarde como Presidente do Senado. 

Formei-me em Direito e, com tal sólida formação, assumi a profissão da família após receber bacharel em jurisprudência, quando tinha apenas 16 anos de idade e, aos meus 20 anos obtive meu doutorado, em direito eclesiástico.  Por ter uma prática em direito, consegui o título de meu pai em 1787. 

No ano de 1801, nomearam-me como secretário da prefeitura do distrito administrativo de Eridano, este sob o domínio francês. Apesar de tais realizações em lei, passei a interessar-me pela área da Filosofia Natural, treinando-me em Física e Matemática em particular. 

Em 1803, comecei o estudo da eletricidade com meu irmão Felice inspirado nos trabalhos de Galvani (1737-1798) e Volta (1745-1827). Isso nos valeu muito, pois fomos nomeados, no ano seguinte, para a Academia Real das Ciências em Turim. Fui apontado como demonstrador em 1806, no Royal College de Turim, porém continuei a ocupar as funções públicas relacionadas com as estatísticas nacionais, meteorologia pesos e medidas, e do Conselho Superior de Instrução Pública. 

Três anos mais tarde, tornei-me professor de Filosofia Natural no Colégio Real de Vercelli, ensinando Física e Matemática.  No ano de 1811, publiquei minha hipótese mais conhecida, relacionada ao número de moléculas existentes em uma amostra de gás, a qual mais tarde ficou conhecida como a Lei de Avogadro, sendo que esta diz: volumes iguais, de gases diferentes e à mesma temperatura e pressão, possuem o mesmo número de moléculas.  Apesar de não ter certeza do número de moléculas existentes em uma determinada massa gasosa, esse número de moléculas passou a ser chamado de número de Avogadro (N0), mas qual seria seu valor? No início do século XX, o professor de físico-química da Universidadede Paris, Jean Baptiste Perrin, realizou vários experimentos que o levaram a conclusão de que o valor do número de Avogadro estaria entre 6,5 x 1023 e 7,2 x 1023.

No ano de 1820, a primeira cadeira de Física Matemática foi criada na Universidade de Turim, sendo concedida a mim a honra de ocupa-la, porém, perdi este trabalho no ano de 1822, devido a desenvolvimentos políticos, mas recuperei minha cadeira em 1834, detendo-a até o ano de minha aposentadoria, esta realizada em 1850 . No ano de 1821, publiquei um trabalho sobre as Teorias de combinações e em 1841 o trabalho de um 4-volume.

Muito se sabe acerca de minha vida pública, meus estudos, realizações, porém, pouco se sabe de minha vida particular, sendo este pouco compartilhado com vocês agora. Casei-me com Felicita Mazze e tive seis filhos, porém nenhum tomou o rumo da Ciência.

Eu era um homem religioso (é possível observar tal afirmação pelo fato de meu doutorado ter sido feito na área do direito eclesiástico), mas não um fanático, sendo por isso conhecido pela minha correção do pensamento e da generosidade, além das gentilezas por mim praticadas.  Deixei inúmeros estudos, porém não sabia o impacto que minha hipótese causaria anos mais tarde, graças a Cannizzaro, na Convenção Karlsruhe 1860. Faleci em 09 julho de 1856, na cidade de Turim.

Este foi Avogadro. Quanto a programas, vídeos e outras referências, achei um software, de Avogadro. Trago uma apresentação do programa: “Avogadro é um software que permite a qualquer um editar moléculas e montar as suas ligações. O seu diferencial é que ele não trata apenas de moléculas reais, mas permite que o usuário dê asas a sua imaginação atômica... Um destaque deste programa é que ele permite que as moléculas criadas sejam vistam em três dimensões, e para os que preferem algum dinamismo, pode-se ainda optar em visualizá-la girando em uma animação.” Pra baixar é bem fácil, acesse o link: http://www.baixaki.com.br/download/avogadro.htm e faz o download. Vou confessar que ainda estou tentando entender como funciona o programa, mas vejo que ele pode ser usado nas aulas pra auxiliar na observação das moléculas e na abordagem de outros assuntos .

 

Referências usadas: 

http://www.mundoeducacao.com.br/fisica/o-numero-avogadro.htm 

http://www.ias.ac.in/resonance/januaryissue/2-5.pdf 

http://www.baixaki.com.br/download/avogadro.htm 


Louis Pasteur

Louis Pasteur

 

Eu nasci em Dôle, parte oriental da França, em 27 de dezembro de 1822. Meu pai foi sargento da Armada Napoleônica. Não fui um aluno especialmente aplicado ou brilhante na escola e nem mesmo na universidade. Quando era jovem, tinha um gosto especial pela pintura e fiz diversos retratos de minha família. Aos dezenove anos abandonei a pintura para me dedicar à carreira científica, que perdurou por toda a minha vida. Em 1847 eu completei meus estudos de doutorados na escola de física e química em Paris.

Em 1848 foram anunciadas minhas primeiras descobertas sobre assimetria dos cristais. Em 1854 tornei-me Professor de Química e Reitor da Faculdade de Ciências de Lille. Em 1857 iniciei manuscritos sobre a fermentação láctea e recebi a medalha da Sociedade Real de Londres por meus estudos sobre cristalografia. Eu também pesquisei muito sobre a geração espontânea. Em 1861 recebi um prêmio da Academia de Ciências por meus estudos sobre fermentação. Em 1865 iniciei os estudos sobre o processo que mais tarde levaria meu nome - a pasteurização. Em 1880 comecei meus estudos sobre a raiva, lançando no ano seguinte os primeiros manuscritos sobre essa zoonose. Em 1881 publiquei estudos sobre a vacina contra o antrax e contra a cólera aviária. Em 1884 apresentei, em Copenhagen, um trabalho sobre "Patogenia microbiana e vacinas". Iniciei os estudos sobre vacinação anti-rábica em animais. Em 1885 efetuei o primeiro tratamento contra a raiva humana. Os primeiros pacientes foram Joseph Meister e Jean Baptiste Jupille. Em 1886 obtive licença internacional para fundação do Instituto Pasteur, devotado ao estudo e tratamento de raiva, assim como a outros estudos microbiológicos. Em 14 de novembro de 1888, o Instituto Pasteur de Paris(nome em minha homenagem) foi inaugurado. Em 1892 o meu Jubileu (70 anos) foi comemorado na Sorbonne de Paris, com grandes solenidades. Faleci aos 73 anos, em 28 de setembro de 1895, em Chateau de Villeneuve l'Etang, perto de Paris.

Referências:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pasteurização

 

Benjamin Franklin

Benjamin Franklin

Olá pessoa!!

Sou Benjamin Franklin e estou aqui para lhes contar um pouco de minha história. Nasci em Boston no dia 17 de janeiro de 1706, sou velhinho não acha? Depois me mudei para a Philadelphia.

Nesses longos anos trabalhei em diversos lugares, mas também aprendi muito. Fui de tudo um pouco, jornalista, editor, filantropo, funcionário público, cientista, diplomata, inventor, moralista, ensaísta, líder cívico, e principalmente herói da independência americana. Ufa! Achei que não acabaria mais.

Alcancei grande sucesso como tipografo, por isso montei 13 tipografias em colônias americanas assim, juntei um bom dinheirinho e me aposentei. Após minha aposentadoria me dediquei a política e a pesquisa científica. Em pouco tempo fiz descobertas sobre a eletricidade - fui bem reconhecido por minhas descobertas- identifiquei as cargas positivas e negativas e comprovei que os raios eram fenômenos de corrente elétrica através do famoso experimento. Empinei uma pipa durante uma tempestade, crianças nunca façam isso, entenderam? Este experimento é muito perigoso. Através desse experimento criei o para-raios e não foram só esses os meus experimentos.

Na Philadelphia criei o corpo de bombeiros, fundei a primeira biblioteca circulante dos EUA e também fundei a Universidade da Pensilvânia. Escrevi um famoso livro chamado Experiments and observations oneletricity (1751). Fiz muitas coisas além das que lhes apresentei mas acredito que estas já sejam uma forma de mostrar que minha vida foi de extrema importância pra a ciência. Obrigada pela atenção!

 

Frase: “Se um homem pudesse ter metade dos seus desejos realizados, teria mais aflições do que prazeres.” Benjamin Franklin


Referências:

<http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/> acesso em 7 de maio de 2012.

<http://pt.wikipédia.org/wiki/BenjaminFranklin> acesso em 7 de maio de 2012.

<http://pensador.uol.com.br/autor/benjaminfranklin> acesso em 7 de maio de 2012.

De: Avicena Para: academia

Olá!

Meu nome é Avicena, sou um muçulmano, nasci em Bucara, no Uzbequistão, no ano de 980 d.c., aos 10 anos já havia decorado o Alcorão, aos 18 anos me formei médico, aos 21 anos escrevi a primeira obra científica: O sentido e a essência, e o livro: o bem e o mal. Mais tarde escrevi outras obras: O princípio e o repetido, O preceito da medicina, A cura da ignorância, O Cânon de Avicena (principal), O livro da salvação.

Estudei profundamente a filosofia platônica e aristotélica, tentando fazer um contato entre elas e considerando o universo em três partes: o mundo terrestre, o mundo celeste e Deus. Sempre fui fiel a Allah, confiando na sua providência, pois há uma relação inegável entre o criador e suas criaturas. Além disso, há diferença entre ente (concreto) e essência (abstrata), o ente são os homens que de fato existem, e a essência é a humanidade, que prescinde da existência, porque representa “o que é” de um ente, que poderia existir ou não, no caso de ser possível.

Durante minha vida científica fui o primeiro a descobrir inúmeras doenças, como a ancilostomose, parasita que chamei de verme circular; a meningite; a diferenciar entre a paralisia resultante de uma razão interna dentro do cérebro e a paralisia resultante de uma razão externa; o primeiro a descrever o acidente vascular cerebral causado pelo excesso de sangue; a diferenciar entre cólica intestinal e cólica renal; a descobrir os métodos de infecção de doenças contagiosas como a varíola e o sarampo, e que são transmitidas através de micro-organismos na água e no ar. Para provar, transcrevo: “a água contém micro-organismos que não podem ser vistos a olho nu, que causam algumas doenças”.

Também fui um cirurgião veterano, realizei operações cirúrgicas extremamente críticas, tais como a remoção de tumores nas suas fases iniciais, o corte da laringe e traqueia, a remoção do abscesso da membrana cristal no pulmão. Nos meus livros trato de doenças venéreas, algumas doenças ginecológicas, como a obstrução vaginal, o aborto e os miomas, ou seja, falo sobre doenças que podem atingir a mulher no pós parto, como a hemorragia e a isquemia, causando alguns tumores e febre aguda. Além de abordar a  cárie dentária, ressalto que ‘‘o objetivo principal de tratar a cárie dentária é cessar o seu crescimento, isto pode ser feito através da limpeza do núcleo decaído e da análise da substância responsável pela cárie”, ou seja, o princípio básico para o tratamento dentário é a prevenção.

Tradução: Sh Ahmad Mazloum

http://www.uniaoislamica.com.br/index .php?r=conteudo/view&id=286