Baron Florey

 

Cordiais saudações futuros cientistas do século XXI!

Fico feliz por compartilhar parte da minha história de vida e relatar brevemente quem fui um dia. Sou BARON FLOREY, nasci no dia 24 de setembro de 1898, em Adelaide, Austrália do Sul e sou o caçula de cinco filhos. Quando eu ainda era vivo, fui farmacêutico e patologista. Minha maior contribuição que deixei para a sociedade, como uma herança do meu tempo de vida, foi a descoberta das propriedades da penicilina.

Fui educado no Colégio de São Pedro, onde, modéstia parte, fui um aluno brilhante e atleta júnior. No período de 1917 a 1921 estudei medicina na Universidade de Adelaide, na qual conheci Ethel Reed, também estudante de medicina, que se tornou minha colega de pesquisa e minha esposa. Os anos foram passando e dei continuidade aos meus estudos em outros países, inclusive nos Estados Unidos. Em 1927 recebi meu grau de PhD da Universidade de Cambridge.

Após períodos nos Estados Unidos e na Universidade de Cambridge, fui nomeado para a presidência Hunter José de Patologia da Universidade de Sheffield, em 1931. Em 1935 retornei para Oxford, como professor de Patologia e nesse período liderei uma equipe de pesquisadores. Em 1938, trabalhando com outros cientistas começamos a discutir os efeitos antibacterianos da Penicilina. Em 1941, tratamos nosso primeiro paciente, Albert Alexander, que tinha sido arranhado por um espinho de rosa.

Albert tinha todo o seu rosto, olhos e couro cabeludo inchados e ainda tinha removido um olho para aliviar um pouco a dor. Dentro de um dia de ser dada penicilina, ele começou a se recuperar. No entanto, não tínhamos penicilina suficiente para ajudá-lo a recuperação completa. Ele recaiu e morreu. Devido a esta experiência, mudamos nosso foco para as crianças, que não necessitam de quantidades tão grandes de penicilina.

Minha equipe de pesquisa investigou a produção em grande escala do molde e extração eficiente do ingrediente ativo, sucedendo ao ponto de, em 1945, a produção de penicilina se tornar um processo industrial para os Aliados na Segunda Guerra Mundial. No entanto, ressalto que o projeto foi originalmente movido por interesses científicos e que a descoberta medicinal foi um bônus.

As pessoas às vezes pensam que eu e os demais trabalhávamos com a penicilina porque estávamos interessados em salvar a humanidade sofredora. Eu não acho que isso nunca passou por nossas mentes, sobre a humanidade sofredora. Mas destaco que este foi um exercício de interesse científico e por ter se tornado útil na medicina é muito gratificante. Mas o uso medicinal não foi a razão pela qual nós começamos a trabalhar nele.

Desenvolver as propriedades da penicilina foi um esforço de equipe, como estas coisas tendem a ser. Por isso, em 1945 dividi com minha equipe de trabalho o Prémio Nobel de Fisiologia/Medicina que recebi pelo papel na tomada de penicilina. Estima-se que a minha descoberta das propriedades da penicilina salvou mais de 6 milhões de vidas na Austrália. Fico feliz por isso!

Após a morte de minha adorada esposa Ethel, me casei com minha colega de longa data e assistente de pesquisa Dr. Margaret Jennings, isso em 1967. Entretanto, meu novo matrimonio durou pouco. No corre-corre diário, recebendo tantos elogios pelas minhas pesquisas, me emocionei demais. Em 1968 meu coração acelerou desesperadamente e morri com um ataque cardíaco. Contudo, mesmo depois de morto, continuei recebendo homenagens.

Logo após minha morte, recebi como homenagem uma cerimonia na Abadia de Westminster, em Londres. Me senti muito honrado, apenas lamento que na ocasião não tinha maneira de agradecer. Como eu queria estar vivo naquele momento!!!!!

A demais, atualmente nem sou tão morto, como as pessoas devem pensar. Sou considerado pela comunidade científica e médica australiana como um dos maiores cientistas. E depois que fiquei sabendo da reportagem: “O senhor Sir Robert Menzies, o mais antigo Primeiro-Ministro da Austrália, disse que em termos de mundo bem-estar, Florey era o homem mais importante que já nasceu na Austrália', acreditem, tenho me sentido mais vivo do que nunca, ao menos na lembrança das pessoas hehehe. Abraços galera ;)

Referencia:

http://en.wikipedia.org/wiki/Howard_Florey acesso em 10-05-2012 as 15:45h

Selman Abraham Waksman Minha Autobiografia

Minha autobiografia 

Eu Selman Abraham Waksman nasci em um pequeno vilarejo judeu na Ucrânia em 1888, fui criado apenas por mulheres (mãe, avó e tias), pois meu pai fugiu. Comecei a estudar em escola religiosa, passando com o tempo a ter professores particulares e logo após fui para uma escola secundária. Quando me formei me desloquei direto para os Estados Unidos no qual ingressei na faculdade de Rutgers me formando em ciências agrícolas permaneci em Rutgers para o mestrado, me formando em 1916 e no doutorado em 1918, nesse mesmo ano na Universidade da Califórnia recebi Ph.D.em Bioquímica. 

Logo após, comecei uma pesquisa na Estação Experimental de Nova Jersey Agrícola no campus da Rutgers, na qual abrangi os temas que fascinaram por toda a vida: bactérias do solo, actinomicetes e fungos. Depois, desse período me casei e tive um filho, comecei no ano de 1918 atuar como professor  de microbiologia do solo.  

Além das atividades em Rutgers, organizei uma divisão Marinha Bacteriologia no Instituto Oceanográfico Woods Hole, em 1931, depois fui nomeado bacteriologista marinho na mesma instituição, na qual atuei até 1942.  Em diversos momentos ocupei cargos industriais, servi como consultor para os laboratórios industriais, governamentais e outras instituições científicas. Com o passar dos anos publiquei mais de 400 trabalhos científicos e escrevi 18 livros.Juntamente com os alunos e associados, isolamos novos antibióticos, incluindo, actinomicina, clavacin entre outros. Porém dois destes estreptomicina e neomicina, foram utilizado nos tratamentos de diversas doenças infecciosas de homens, animais e plantas. Com o dinheiro que eu ganhava com meu trabalho, ao invés de guardar para uso próprio 80% doava para Rutgers(universidade).  

Em 1949, passei ao cargo de Diretor do Instituto de Microbiologia, anos mais tarde em 1951 consegui fundar um Instituto de Microbiologia em associação com a Rutgers, cuja construção foi concluída em 1954. Durante o decorrer da minha vida recebi em torno de 66 prêmios e 22 títulos honoríficos pelos trabalhos científicos desenvolvidos. 

No entanto o meu maior triunfo foi o ganho do Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1952, pela descoberta estreptomicina, o primeiro antibiótico eficaz contra a tuberculose que era na época um assassino temido, foi assim que conquistei o título de “Pai dos Antibióticos” e adquiri o reconhecimento de filantropia e das contribuições para a medicina e ciência. 

Vídio Los primeros antibióticos: 

 Referências 

 

Alfred Werner

Sou Alfred Werner nasci em 12 de dezembro de 1866 na cidade de Alsaciana de Mulhausen, (na época pertencia a França) sou filho de J.A. Werner e Jeanne Tesche, estudei em Karlsruhe, Zurique e Paris. Tive um interesse especial em química e aos 18 anos já realizava minhas primeiras pesquisas químicas independentes. Entrei na Escola Técnica Federal de Zurique (1886) onde foi diplomado em química (1889).

Doutorei-me na Universidade de Zurique (1890) com uma pesquisa sobre a estereoquímica dos compostos orgânicos nitrogenados, que constituiu importante contribuição para o estudo das relações espaciais entre os átomos que constituem uma molécula. Minha obra científica mais importante se refere à estereoquímica dos compostos de nitrogênio "Uma nova concepção da Química Inorgânica"

Já, em 1892 tornei-me professor associado na Universidade de Zurique e enunciei a teoria da coordenação ou das valências residuais (1893), ou seja, desenvolvi a teoria de valência para explicar como moléculas são formadas por átomos em equilíbrio quando unidades químicas, permitindo assim, uma classificação simples e ampliando o conceito de isomeria

Dediquei-me à docência de química na Universidade de Zurique (1895-1919), recebi também o Prêmio Nobel de Química (1913) pelo estudo das ligações dos átomos em moléculas (estereoquímica), sendo o primeiro a receber um Prêmio Nobel pela química inorgânica, e o único até 1973.

 REFERÊNCIAS:

 

http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/AlfredWr.html

http://www.infopedia.pt/$alfred-werner

Alexander Butlerov

Eu Alexander Butlerov, nasci em 03 de setembro de 1828 na cidade de Chistopol, de nacionalidade Russa. Quando ainda era muito jovem perdi minha mãe e então meu pai me internou em um colégio interno e particular de Kazan, meus interesses de estudos giravam em torno da zoologia e da botânica, porém com 16 anos descobri que amava mesmo a química.

Em 1849 conclui minha graduação em química, quando recebi a proposta de trabalhar no departamento químico gerenciado pelo meu professor. Em 1851 defendi minha tese de mestrado e em 1854, pela Universidade de Moscou, defendi minha tese de doutorado. Neste mesmo ano fui nomeado professor extraordinário de química pela Universidade de Kazan e três anos depois fui designado como professor ordinário pela mesma.

Em 1857-1858 viajei para o exterior e fiz amizade com vários químicos europeus, foi quando comecei meus experimentos, os quais se tornaram a base da minha teoria da estrutura química a qual chamei de “A estrutura química da matéria”. Em 1868 o amigo químico Dimitry Mendeleev me indicou pra a Cátedra em Saint Petersburg University, onde trabalhei até o resto de minha vida.

Após 35 anos eu já havia trabalhado em três universidades diferentes, a Universidade de Kazan, a Universidade de Moscou e ministrado Cursos Superiores Femininos, onde ensinei e aprendi com muitos cientistas. Como distração pessoal mantinha contato direto com a apicultura , acabei até escrevendo um livro sobre o tema. Em meados de agosto de 1886 resolvi descansar um pouco em minha fazenda na Província de Kazan.

REFERÊNCIAS:

 

http://en.wikipedia.org/wiki/Alexander_Butlerov

http://pubs.acs.org/doi/abs/10.1021/ed017p203

http://pt.learnedrussian.com/biografia-aleksandr-mikhailovich-butlerova.html

Gerty Cori, minha vida contada de uma maneira diferente

Eu Gerty Cori, nasci no dia 15 de agosto de 1896, os primeiros anos de minha vida estudei em casa, em 1912 passei no exame de  admissão para a Faculdade de Medicina Alemã de Praga. Após me formar, em 1920 terminei meu doutorado na mesma instituição.

Então, após terminar meu doutorado passei dois anos no Hospital das crianças Carolinen Popular antes de emigrar para os Estados Unidos com meu marido,Carl Ferdinand Cori. Ele trabalhou em várias instituições, como também serviu e trabalhou na I Guerra Mundial.

 Em 1931, foi nomeado Professor de Farmacologia da Universidade Washington Medical School, em St. Louis, onde mais tarde tornou-se professor de Bioquímica.

Quando nos mudamos para o Estados Unidos, começamos a estudar o açúcar no corpo animal, e o poder da insulina e epinefrina. A patir desse estudos podemos constatar a presença de glicose em tumores in vitro.

 Em 1936, isolamos a glucose-1-fosfato e traçamos sua presença para a atividade da fosforilase, que catalisa a decomposição e síntese de polissacarídeos: esta descoberta tornou possível a síntese enzimática de glicogénio e amido in vitro.Subsequentemente, as enzimas fosforilase e outros foram cristalizados.Descobrimos ao realizar vários estudos sobre a hipófise. Observamos que a diminuição marcada em glicogénio e abaixamento do açúcar no sangue em ratos hipofisectomizadas ocorreu com um aumento concomitante da taxa de oxidação da glucose.Logo após, por um estudo da ação das hormonas na hexoquinase, observou-se que alguns extratos pituitárias inibir esta enzima in vivo e in vitro e que a insulina neutraliza esta inibição.

 

Referências: www.jewishvirtuallibrary.org/jsource/biography/cori.html

http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/medicine/laureates/1947/cori-gt-bio.html

Vida e obras de Wilhelm Röntgen

Minha vida (Wilhelm Röntgen)

Eu nasci em 27 de março de 1845, em Lennep, hoje parte de Remscheid, na Alemanha, fui filho de um tecelão. Minha família se mudou para os Países Baixos, em Apeldoorn, na Holanda, quando tinha três anos. Recebi minha educação primária no Instituto de Martinus Herman van Doorn. Depois estudei na Escola técnica de Utrecht, de onde fui expulso por supostamente realizar uma caricatura de um de meus professores, ato que neguei cometer.

Em 1865, fui reprovado por um dos professores que haviam participado de minha expulsão e não entrei para a Universidade de Utrecht. Depois fui admitido aos estudos na Politécnica de Zurique, para estudar Engenharia Mecânica sem ter o título de bacharel. Em 1869, graduei-me com um Ph.D. da Universidade de Zurique com uma tese sobre gases denominada Studien über Gase.

Em 1874 tornei-me conferencista da Universidade de Estrasburgo e em 1875 chegei a ser professor da Academia de Agricultura de Hohenheim, Württemberg. Em 1876, retornei a Estrasburgo como professor de Física e em 1879, chegei a chefe do departamento de Física da Universidade de Giessen. Em 1888, fui físico chefe da Universidade de Würzburg e em 1900, físico chefe da Universidade de Munique, por petição especial do governo da Baviera.

Durante 1895, eu testava equipamentos desenvolvidos pelos meus colegas , Heinrich Hertz, Johann Wilhelm Hittorf, William Crookes, Nikola Tesla, e Philipp LenardIvan Pulyui.

Curioso sobre a propagação dos raios catódicos fora do tubo, o que não era possível de ser constatado dada a sua intensa luminosidade. Ao cair da tarde de 8 de Novembro de 1895, determinei-me a certificar-me disso. Envolvi o tubo que testava com uma cobertura de papelão preto e, por algum tempo, fiquei observando as descargas elétricas que eram aplicava. Quando já estava acostumado à visão no escuro, percebi que um cartão de platinocianeto de bário brilhava debilmente durante as descargas. Convenci-me, então, de que os raios catódicos não saiam do tubo e, portanto, não poderiam estar provocando tal fenômeno, deduzi que um novo tipo de raio podia ser o responsável pelo fenômeno. O dia 8 de Novembro era uma sexta-feira, por isso aproveitei o fim de semana para repetir as minhas experiências e tomar as primeiras notas. Nas semanas seguintes comi e dormi em meu laboratório, à medida que investigava muitas das propriedades dos novos raios que designei temporariamente de raios-X, utilizando a designação matemática para algo desconhecido. Apesar de os novos raios, por mim descobertos, terem passado a ser nomeados de raios de Röntgen, sempre preferi a designação de raios-X.

A descoberta dos raios-X por mim, não foi acidental mas incidental. Com as investigações que eu e os meus colegas estávamos a desenvolver, em diversos países, a descoberta já era iminente. De fato, eu tinha planejado usar um écran na próxima etapa das suas investigações e, certamente, faria a descoberta após esse passo.

Num dado momento, enquanto investigava a capacidade de vários materiais de reterem os raios, coloquei uma peça de chumbo em posição enquanto ocorria uma descarga e vi aí a primeira imagem radiográfica. Em entrevista a um reporter de nome H. J. W. Dam, da revista canadense McClure's Magazine, descrevi: "Eu estava trabalhando com tubos Crooke cobertos com uma proteção de papelão preto. Um pedaço de papel de platinocyanoide de bário estava sobre o banco. Eu vi passar uma corrente através do tubo e notei uma linha escura peculiar sobre o papel.”

Meu artigo original, "Ueber Eine Neue Art von Strahlen - Sobre uma nova espécie de Raios", foi publicado 50 dias depois, em 28 de Dezembro de 1895. A 5 de Janeiro de 1896, um jornal austríaco relatou a descoberta de um novo tipo de radiação. Após a descoberta dos raios-X, recebi o título de Doutor Honorário em Medicina, da Universidade de Würzburg. Entre 1895 e 1897, publiquei três artigos a respeito dos raios-X, cuja tradução para o português pode ser vista nos links externos. Até os dias atuais, nenhuma das minhas conclusões foi considerada falsa. Atualmente, sou considerado o pai da Radiologia de Diagnóstico - a especialidade médica que utiliza imagem para o diagnóstico de doenças.

Graças à minha descoberta, fui laureado com o primeiro Nobel de Física, em 1901. O prêmio foi concedido "em reconhecimento aos extraordinários serviços que a descoberta dos notáveis raios que levam meu nome possibilitaram". Doei a recompensa monetária à minha universidade, convicto de que a ciência deve estar ao serviço da humanidade e não do lucro. À semelhança da escola científica alemã da época, e, da mesma forma que Pierre Curie faria vários anos mais tarde, rejeitei registrar qualquer patente relacionada à minha descoberta.

Francis Crick

 

 Sou Francis Harry Compton Crick, nasci em 8 de junho de 1916, em Northampton na Inglaterra, meus pais são Harry Crick e Wilkins Annie Elizabeth e tenho somente um irmão mais novo, chamado AF Crick, que é médico na Nova Zelândia.

Estudei física na University College, de Londres, e obtive licenciatura em 1937, iniciei a pesquisa para o doutoramento mas interrompi devido a explosão da Segunda Guerra Mundial, 1939. Durante a guerra, trabalhei como cientista em campos de mina, onde projetei minas acústicas e magnéticas para a guerra naval.

Após o término da guerra, decidi retornar à pesquisa, mas optei pela área da biofísica investigando: a natureza da consciência e a diferença entre os vivos e os não-vivos.

Em 1940, me casei com Ruth Doreen Dodd Crick, com a qual tive um filho chamado Michael FC Crick. Entretanto o casamento com Ruth só durou até 1947.

Com a conquista de uma bolsa de estudo do Conselho de Pesquisa Médica e com o auxilio financeiro de minha família, fui para Cambridge, trabalhar em um laboratório de Pesquisa. Onde em 1949 ingressei na Unidade do Conselho de Pesquisa Médica de Max Perutz ( autoridade no assunto na época), iniciando o estudo da formação das proteínas e o trabalho com cristalografia dos raios X. Nesse mesmo ano casei-me, pela segunda vez, com Odile Speed, com a qual tive duas filhas, Gabrielle A. Crick e Jacqueline MT Crick.

No ano de 1953, com a ajuda do biólogo norte-amerciano James Watson, e com base nos trabalhos experimentais dos britânicos Maurice Wikins e Rosalind Franklin, propusemos a estrutura da molécula de dupla hélice, chamada de ácido desoxirribonucleico (ADN), que é constituinte dos cromossomos e responsável pela transmissão das caracteristícas hereditárias dos seres vivos. Esse trabalho da dupla hélice, foi publicado em 25 de abril de 1953, na revista "Nature", entretanto somente foi ganhando reconhecimento aos poucos no mundo científico. Neste mesmo ano recebi o doutoramento de Gonville e Caius College da Universidade de Cambridge com uma tese sobre "Difração de Raio-X: Polipeptídeos e Proteínas". Em 1955 propus uma estrutura molecular da proteína colágeno, juntamente com Alexander Rich e colaborei com Watson, sobre a estrutura de pequenos vírus.

Em 1962 conquistei o Nobel de Fisiologia/Medicina, juntamente com J. Watson e M. Wikins, pois R. Franklin já havia morrido. Depois que recebi o Prêmio Nobel reorientei meus estudos na busca de correlato neural da consciência. No ano de 1966, publiquei De Moléculas e Homens, onde argumentei contra o "vitalismo", a crença em um espírito metafísico que anima a vida. Já dez anos depois, tomei um ano para refletir no Instituto Salk para Estudos Biológicos em La Jolla, na Califórnia, onde levantei a investigação na neurobiologia do sistema visual. No ano seguinte recebi nomeação para Professor Investigador Emérito do Instituto de Salk.

Em 1981, publiquei a Própria Vida, que relatou sobre especulações das possíveis origens extraterrestres da vida na Terra. E em 1991 fui nomeado para a Ordem do Mérito pela rainha Elizabeth II. No ano de 1994, publiquei uma obra que propõe que a consciência surge a partir das interações moleculares das células nervosas no cérebro humano. E no dia 28 de julho de 2004, devido a um câncer de cólon, morri, na cidade de La Jolla na Califórnia.

REFERÊNCIAS:

http://profiles.nlm.nih.gov/SC/

http://www.nndb.com/people/321/000022255/

http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/medicine/laureates/1962/crick-bio.html

Atividade sobre Johannes Kepler

Vida de Joahnes Kepler

Vou apresentar a vocês um pouco de minha vida, minhas obras e a minha influência na astronomia e astrofísica, meu nome é Johannes Kepler, sou filho de Henrich Kepler e Katharina Guldenmann, nasci em 27 de Dezembro de 1571, na pequena cidade católica de Weil der Stadt, no sul da Alemanha. Meu pai, era militar e minha mãe cuidava da casa. Dois acontecimentos marcaram a minha infância profundamente: em 1577, minha mãe levou-me a ver um cometa no céu e, em 1580,meu pai levou-me a ver um eclipse lunar.
Iniciei meu percurso universitário na Universidade de Tübingen em 1589. Estudei filosofia, matemática e astronomia. Em 1591 fui aprovado como mestre de Artes. Fui influenciado pelo meu professor de matemática e astronomia foi assim que tornei-me partidário da teoria heliocêntrica do movimento planetário que foi desenvolvido por Copérnico. Fui convidado a ensinar a matemática no seminário protestante da Universidade de Graz, na Áustria, em 1594.

Meu primeiro casamento foi em Abril de 1597. Entre 1598 e 1599 nasceram meus dois primeiros filhos, mas os dois acabaram morrendo vítimas de meningite. Acabamos passando por grandes dificuldades financeiras e procurei ultrapassá-las com a astrologia, lendo sinas e horóscopos. Minhas dificuldades estavam também relacionadas com minha escolha religiosa, eu era protestante. Minha posição era mais cada vez mais insegura, uma vez que a Contra Reforma aumentava a pressão sobre os protestantes. Até que sai de minha cidade.

Conheci em 1597, o matemático da corte do Rei Rudolph II da Boêmia, em Praga, Tycho Braye, que se notabilizara pelas suas observações astronômicas. Quando fui expulso de Gratz, Tycho convidou-me a ir para Praga e trabalhei como seu assistente. Minha família chegou a Praga em 1600. Em 1601 Tycho Braye morreu, deixando-me o maior arquivo de observações da história da ciência, e eu tinha a missão de prosseguir o seu trabalho. Assim, neste mesmo ano, sucedi meu mestre como astrônomo e matemático ao serviço do imperador Rudolph II. Trabalhando com base nas observações de Tycho.

Durante nossa estadia em Praga minha família cresceu, ganhei mais três filhos, entretanto, o mais novo acabou falecendo e minha mulher também. No ano seguinte deixei Praga e parti para Linz, casei-me novamente e fui abençoado com mais seis filhos. Neste período, minha mãe foi acusada de feitiçaria, presa, torturada e condenada a morrer na fogueira, mas consegui libertá-la.

Em 1626, as autoridades eclesiásticas de Linz consideram-me suspeito de heresia, selaram minha biblioteca e me vi obrigado a deixar Linz, parti para Ulm. Foi lá que completei os cálculos relativos à posição das 777 estrelas observadas por Tycho Brahe, às quais acrescentei 228 observadas por mim, terminei assim finalmente as Tabelas Rodolfinas.
Num inverno rigoroso, quando viajei para Rogensberg, na esperança que me pagassem o que me deviam pelos meus préstimos, acabei adoecendo e faleci em 15 de Novembro de 1630, com 61 anos de idade.

OBRAS

  Publiquei em 1597, meu primeiro trabalho como astrólogo, Mistérios do Universo.

Dioptrice, em 1611.

Astronomia para óptica, em 1604, expliquei a formação da imagem no olho humano.

Astronomia Nova, em 1609, onde descrevi minhas duas primeiras leis do movimento planetário.

Stereometria, publicado em 1615, no qual determinei o volume de alguns sólidos e as áreas de algumas superfícies.

Harmonia do mundo, onde apresento minha terceira lei do movimento planetário, foi publicada em 1619.

LEIS

    Minha principal contribuição para a astronomia e astrofísica foram as três leis do movimento planetário.

- Lei da órbitas elípticas.

 

Todos os planetas se movem segundo órbitas elípticas com o Sol num dos pontos focais.

Onde defini que, as órbitas dos planetas não são circulares, mas sim elipses. E que a distância de um foco até o objeto mais a distância do objeto até o outro foco é sempre igual não importando a localização do objeto ao longo da elipse.

 

- Lei da áreas.

 

À medida que o planeta descreve a sua órbita, o seu vetor posicional relativamente ao Sol percorre áreas iguais em intervalos de tempo iguais.

Na segunda lei mostrei que, os planetas não possuem velocidade constante, pois a velocidade dependerá da distância que o planeta está do Sol. Assim, quanto mais próximo do Sol o planeta está, maior sua velocidade, quando o planeta estiver mais distante do Sol, menor será sua velocidade.

 

 

- Lei Harmônica, ou Lei dos Períodos.

 

Os quadrados dos tempos de revolução de quaisquer dois planetas em torno do Sol (incluindo a Terra) são proporcionais aos cubos das suas distâncias médias ao Sol.

Esta lei indica que existe uma relação entre a distância do planeta e o tempo que ele demora para completar uma revolução (uma volta) em torno do Sol. Portanto, quanto mais distante do Sol o planta estiver, mais tempo levará para completar uma volta diante de nossa estrela.

Título editado pelo professor.

Meu Nome é John Rock


Meu nome é John, John Rock, antes de qualquer coisa não, não sou um cantor ou baterista de alguma banda de rock, não me envolvi neste meio que por muitos é visto como palco de sexo e drogas, mas contribui para nestes shows, não aumentassem o número de natalidade. Como americano, obstetra e ginecologista  fiquei conhecid o pelo papel importante que desempenhei no desenvolvimento do primeiro contraceptivo hormonal, coloquialmente chamado de “a pílula ". O qual poderia ajudar no controle da natalidade.

Nasci em Malborough Massachusetts, me formei em Harvard University, me tornei um grande pioneiro em Fertilização in vitro e congelamento de esperma.Ajudei a muitos de meus pacientes alcançar a gravidez tornando-me conhecido como um "especialista em infertilidade terra - quebrando."

Na década de 1930, fundei uma clínica para ensinar o método do ritmo, o controle de natalidade, porém me deparei com o obstáculo Igreja Católica.Em 1931, fui o único médico católico a assinar uma petição para legalizar o controle de natalidade.

Em 1952, ano no qual fui recrutado para liderar os ensaios clínicos da nova pílula anticoncepcional. Três anos mais tarde em 1955, a equipe anunciou ensaios clínicos bem sucedidos da primeira pílula de controle de natalidade, a qual foi lançada no mercado com o nome de Enovid, sendo está lançada em 1957.

Aos meus 70 anos foi quando a pílula anticoncepcional foi aprovado. Em 1958,o Papa Pio XII aprovou o uso da pílula para tratar distúrbios menstruais. Acredito que é uma questão de tempo para que a Igreja Católica aprove seu uso como um anticoncepcional.

Não tive minha banda de rock nem lancei uma música que rendeu um hit vendendo milhões cópias, mas através de minhas pesquisas desenvolvi meu próprio “hit” que vendeu, vende e venderá milhões, bilhões, trilhões....... de “cópias”.

Meu nome é John, John Rock!!!!!

Fonte:Wikipédia