Aula 4 - Bases de dados químicos

Pessoal, hoje vamos começar a criar apresentações do tipo "slideshow" usando ferramentas da Web 2.0.

Tá, slideshow todo mundo sabe fazer, né? Será?

E fazer um slideshow usando o Google Docs? Ou usando o Docs.com?

Vamos começar a aprender?

Para realizar a tarefa, escrevi um passo-a-passo sobre como obter os dados físico-químicos das moléculas que vocês receberam por e-mail.

Siga-os e depois poste os resultados segundo as instruções que estão no final deste post.

1ºPasso:

Vá ao site http://www.chemicalize.org/.

2º Passo:

Comece a digitar o nome da molécula que lhe foi designada.

(O nome dela está neste arquivo aqui: http://goo.gl/6iK0w)

3º Passo:

Se você começar a digitar e aparecer uma sugestão de molécula que se corresponda à sua, ótimo.

4º Passo:

Apenas clique na sugestão que o chemicalize.org completará o texto para você.

5º Passo:

Depois, clique em "Properties Viewer".

6º Passo:

Você verá um monte de telinhas, como as mostradas abaixo. Não se assuste!

(A partir daqui vamos mudar de site, pois usamos o chemicalizer apenas para descobrir o nome da molécula em inglês)

7º Passo:

Vá até http://wolframalpha.com e digite o nome da sua molécula descoberta no passo 4.

(Dê um enter, é claro.)

8º Passo:

Colete os dados físico-químicos da molécula. (Dicas no final do post.)

9º Passo:

Comece a montar um dossiê sobre a sua molécula em um programa de slideshows (pode ser o Libre Office Impress ou o Microsoft PowerPoint, não importa muito, pois é só para salvar os dados obtidos mesmo).

10º Passo: Envie o seu documento para o blog

INSTRUÇÕES PARA POSTAGEM NO BLOG – FAVOR SEGUIR À RISCA!

  1. ENVIE E-MAIL PARA cientistadigital@posterous.com

  2. Assunto: <Nome da molécula em português> ((tags:aula4,nome-sobrenome))

  3. ANEXE SEU ARQUIVO NO E-MAIL

  4. NO CAMPO CONTEÚDO, ESCREVA ALGUM TEXTO SIMPLES SOBRE SUA MOLÉCULA

  5. SE O SEU E-MAIL TIVER ASSINATURA, ESCREVA #end ANTES DELA.

    Mais informações na sequência do post

    Outras bases de dados muito úteis para os químicos são:

    HTTP://webbook.nist.gov

    HTTP://www.pdb.org

    http://www.chemspider.com/

    http://www.genome.jp/kegg/

    http://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/search/

     

    DICAS IMPORTANTES PARA PESQUISAR MOLÉCULAS EM INGLÊS

    Geralmente, quando o nome da molécula envolve duas palavras, a ordem das palavras em inglês é inversa à ordem em das palavras em português.

    Se ainda assim você não está conseguindo nenhum resultado, tente seguir algumas das dicas a seguir:

    Letras "a" finais são normalmente substituídas por "e".

    Letras "o" finais podem ser substituídas por "e", "um" ou "ium".

    Ex.: Benzeno – Benzene / Hidrazônio - Hidrazonium

    Letras "t" no meio podem ser substituídas por "th"

    Letras "i" podem ser substituídas por "y", em alguns casos.

    Algumas letras "m" podem ser dobradas "mm". Ex.: Amônio – Ammonium

    Alguns "f" no meio pode ser substituídos por "ph". Ex.: sulfúrico – sulphuric / fosfórico - phosphoric

    Alguns "c" iniciais podem ser substituídos por "ch". Ex.: Cloro – Chlorine

    A terminação "-eto" muda para "-ide". Ex.: Cloreto – Chloride

    A terminação "-ito" muda para "-ite". Ex.: Clorito – Chlorite

    A terminação "-ico" muda para "-ic"

    A terminação "-ídrico" é mais difícil – Ex.: Ácido Clorídrico – Hydrochloric Acid

    A terminação "-oso" muda para "-ous". Ex.: Ácido Sulfuroso – Sulphurous Acid

    O prefixo "hipo-" muda para "hypo". Ex.: Hipoclorito de Sódio – Sodium Hypochlorite

    O prefixo "per-" não se altera.

    Letras "q" no meio podem mudar para "k". Ex.: Alqueno – Alkene / Alquino – Alkyne

    A função "alcool" muda para "alcohol"

    Os nomes dos elementos em compostos inorgânicos devem ser consultados em uma tabela periódica em inglês. http://www.webelements.com/ http://www.tabelaperiodica.org/

    GLOSSÁRIO

    Compound formula : fórmula molecular

    molecular weight: massa molar ou molecular

    phase: estado físico

    melting point: ponto de fusão

    boiling point: ponto de ebulição

    density: densidade

    vapro pressure: pressão de vapor

    refractive index: índice de refração

    specific heat capacity (Cp): capacidade calorífica a pressão constante

    specific heat of formation: calor ou entalpia específico(a) de formação

    specific heat of vaporization: entalpia de vaporização

    specific heat of fusion: entalpia de fusão

    critical temperature: temperatura crítica

    critical pressure: pressão crítica

    flash point: ponto de ignição

    autoignition point: ponto de ignição espontânea

    Toxicity properties: propriedades de toxicidade

Aula 02 - Vamos blogar?

Pessoal, hoje vamos começar a blogar no Cientista Digital.

Peço que preparem textos e selecionem imagens na internet (http://images.google.com) sobre o tema escolhido para a postagem de hoje.

E qual é o tema?

CIENTISTAS

Vou fornecer a vocês uma lista de cientistas os quais vocês deverão pesquisar na internet ou em livros e citando as fontes

O texto que vocês forem publicar deverá ser escrito como se vocês fossem a personagem escolhida, ou seja, deve ser em primeira pessoa.

É claro que vocês deverão exaltar as descobertas de "vocês", como todo bom cientista orgulhoso de seu trabalho deveria fazer.

Se vocês puderem encontrar vídeos no youtube, animações, livros digitais ou qualquer outro material complementar, eles poderão ser adicionados à postagem.

As instruções para postar no nosso blog serão dadas na próxima aula, vocês terão uma semana para se preparar para essa atividade.

Bom trabalho de pesquisa!

Sejam bem-vindos à disciplina de TICs no Ensino de Ciências

Caros alunos da disciplina de TIC para o Ensino de Ciências do Campus Cerro Largo da UFFS, sejam muito bem-vindos.

Esta postagem está aqui apenas para que vocês saibam que esta disciplina será bastante desafiadora mas que, trabalhando juntos, poderemos atingir juntos um elevado nível de excelência.

Cabe uma pergunta: atingir excelência em quê?

Em primeiro lugar, precisamos saber o que significa essa sigla "TIC".

Tecnologia da Informação e Comunicação.

Essa singela sigla foi cunhada em 1997 pelo editor-chefe da Pearson (Dennis Stevenson), uma respeitável editora de livros inglesa com presença em vários países, inclusive o Brasil.

O governo inglês passou a usar o termo nos documentos oficiais curriculares no ano de 2000.

Existia o termo "Tecnologia da Informação", amplamente usado na área de informática para designar tudo que dissesse respeito ao gerenciamento e criação de informações (bancos de dados, processamento de dados).

Os profissionais de processamento de dados trabalhavam em bancos, instituições governamentais, institutos de pesquisa (tipo IBGE), seguradoras, universidades, etc. 

Eles eram responsáveis por criar programas de computador capazes de armazenar e recuperar informações de forma segura e rápida.

Esse senhor agregou à sigla "TI" a letra "C" no plural. "C" para comunicações, pois ele acreditava que o livro impresso como única forma de repassar o conhecimento estava com a hegemonia ameaçada.

Para ele, o futuro da educação estava na agregação de serviços de telefonia, televisão, comunicação por satélites e rádio às tradicionais formas de ensino (livros e aulas presenciais).

A partir da década de 1960 a Inglaterra vem liderando uma série de revoluções no ensino que passam pelo uso e adaptação de diversas mídias para o ensino.

As TICs, então, referem-se à todas as tecnologias midiáticas que podem ser usadas para ensinar.

Com a popularização da internet, a transmissão de informações se acelerou e esse meio de comunicação tecnológico passou a desempenhar um importante papel na educação.

Com a internet a educação a distância, que já existia desde a criação dos serviços de correios e que se expandiu com a invenção do rádio, tomou novo fôlego e ampliou ainda mais o alcance da educação a pessoas que não tinham acesso a uma escola ou universidade e que não tinham dinheiro para se deslocar aos grandes centros.

O avanço das tecnologias digitais permitiu que áudio e vídeo fossem transmitidos em tempo real para todo o planeta. Os livros, antes apenas impressos, ganharam versões digitais visualmente incrementadas e passaram a ser distribuídos pela internet.

O hipertexto, outra invenção moderna, permitiu que o ensino passasse a ser não-linear. Os estudantes puderam então escolher a sequência didática através dos hipertextos. E, sempre que pintava uma dúvida, um vídeo explicativo, um livro eletrônico, um fórum, um chat, uma videoconferência ou um correio eletrônico permitiam a esse estudante sanar suas dúvidas.

E se, mesmo assim ele continuasse em dúvida, lá estavam os motores de busca (google.com, por exemplo) para ajudar a encontrar respostas.

E chegaram as redes sociais, e com elas chegaram as formas de aprendizagem por interação social. O facebook está aí para mostrar que nem só de joguinhos vive o estudante, hoje ele é uma importante ferramenta de auxílio ao professor.

Não falemos mal de jogos, pois eles podem também ser usados com fins didáticos. Há toda uma área de pesquisa que envolve o uso ou produção de jogos para o ensino.

Poderia ficar falando muito mais sobre as diversas TICs com imediata aplicação no ensino.

E onde ficam as ciências nessa história?

Bem, as ciências naturais e exatas foram as responsáveis pelos principais avanços tecnológicos dos últimos séculos.

Se hoje temos computadores, se hoje sabemos manipular a matéria em nível atômico, se hoje conseguimos compreender o código genético, dentre outros avanços, é porque descobertas científicas foram postas em prática e serviram para a construção dos mais avançados equipamentos.

No tocante aos computadores e à todas as tecnologias digitais de que dispomos nos dias atuais, nada mais natural para nós do que aproveitar essas tecnologias digitais para facilitar o processo de ensino e aprendizagem.

Usar um editor de texto para digitar uma prova já configura o aspecto educacional dessa ferramenta. Agora, se resolvermos criar um hipertexto usando o mesmo editor de texto e esse hipertexto possuir links que levam a novos textos, imagens ou vídeos que complementem o texto principal, estamos entrando em uma nova dimensão do uso das ferramentas computacionais.

Simplesmente ensinar alguém a usar o editor de textos para criação de textos para uso em sala de aula encaixa-se na definição de "computer literacy" ou "ensino de informática".

Ensinar alguém a usar o mesmo editor de textos para criação de hipertextos com fins educacionais específicos encaixa-se na definição de "ensino pela informática".

É a essa segunda categoria, "ensino pela informática", que pretendemos nos dedicar durante este período letivo.

Vamos juntos, então, aprender a usar essa e outras ferramentas para complementar nossa atividade docente e tornar nossas aulas mais atualizadas e modernas e, quem sabe, estimular nossos alunos a aprender ciências com mais gosto e satisfação.

Para isso, lançaremos mão de ferramentas computacionais baseadas na Web 2.0 (cloud computing) e, sempre que possível, ferramentas gratuitas e com documentação em nossa própria língua.

Vamos juntos nos dedicar a essa árdua mas prazerosa tarefa?

A jornada começa agora. E o fim dela? Bem, o fim dela certamente não será no final do semestre, pois a formação para o uso de TICs é contínua e está em constante evolução.

Aqui aprenderemos os rudimentos, o que cada um vai fazer com as TICs no ensino de ciências dependerá das aptidões individuais e da linha pedagógica que cada um pretende seguir.

Por isso, desejo um bom período de convivência a todos nós.

Um bom desafio!