Baron Florey

 

Cordiais saudações futuros cientistas do século XXI!

Fico feliz por compartilhar parte da minha história de vida e relatar brevemente quem fui um dia. Sou BARON FLOREY, nasci no dia 24 de setembro de 1898, em Adelaide, Austrália do Sul e sou o caçula de cinco filhos. Quando eu ainda era vivo, fui farmacêutico e patologista. Minha maior contribuição que deixei para a sociedade, como uma herança do meu tempo de vida, foi a descoberta das propriedades da penicilina.

Fui educado no Colégio de São Pedro, onde, modéstia parte, fui um aluno brilhante e atleta júnior. No período de 1917 a 1921 estudei medicina na Universidade de Adelaide, na qual conheci Ethel Reed, também estudante de medicina, que se tornou minha colega de pesquisa e minha esposa. Os anos foram passando e dei continuidade aos meus estudos em outros países, inclusive nos Estados Unidos. Em 1927 recebi meu grau de PhD da Universidade de Cambridge.

Após períodos nos Estados Unidos e na Universidade de Cambridge, fui nomeado para a presidência Hunter José de Patologia da Universidade de Sheffield, em 1931. Em 1935 retornei para Oxford, como professor de Patologia e nesse período liderei uma equipe de pesquisadores. Em 1938, trabalhando com outros cientistas começamos a discutir os efeitos antibacterianos da Penicilina. Em 1941, tratamos nosso primeiro paciente, Albert Alexander, que tinha sido arranhado por um espinho de rosa.

Albert tinha todo o seu rosto, olhos e couro cabeludo inchados e ainda tinha removido um olho para aliviar um pouco a dor. Dentro de um dia de ser dada penicilina, ele começou a se recuperar. No entanto, não tínhamos penicilina suficiente para ajudá-lo a recuperação completa. Ele recaiu e morreu. Devido a esta experiência, mudamos nosso foco para as crianças, que não necessitam de quantidades tão grandes de penicilina.

Minha equipe de pesquisa investigou a produção em grande escala do molde e extração eficiente do ingrediente ativo, sucedendo ao ponto de, em 1945, a produção de penicilina se tornar um processo industrial para os Aliados na Segunda Guerra Mundial. No entanto, ressalto que o projeto foi originalmente movido por interesses científicos e que a descoberta medicinal foi um bônus.

As pessoas às vezes pensam que eu e os demais trabalhávamos com a penicilina porque estávamos interessados em salvar a humanidade sofredora. Eu não acho que isso nunca passou por nossas mentes, sobre a humanidade sofredora. Mas destaco que este foi um exercício de interesse científico e por ter se tornado útil na medicina é muito gratificante. Mas o uso medicinal não foi a razão pela qual nós começamos a trabalhar nele.

Desenvolver as propriedades da penicilina foi um esforço de equipe, como estas coisas tendem a ser. Por isso, em 1945 dividi com minha equipe de trabalho o Prémio Nobel de Fisiologia/Medicina que recebi pelo papel na tomada de penicilina. Estima-se que a minha descoberta das propriedades da penicilina salvou mais de 6 milhões de vidas na Austrália. Fico feliz por isso!

Após a morte de minha adorada esposa Ethel, me casei com minha colega de longa data e assistente de pesquisa Dr. Margaret Jennings, isso em 1967. Entretanto, meu novo matrimonio durou pouco. No corre-corre diário, recebendo tantos elogios pelas minhas pesquisas, me emocionei demais. Em 1968 meu coração acelerou desesperadamente e morri com um ataque cardíaco. Contudo, mesmo depois de morto, continuei recebendo homenagens.

Logo após minha morte, recebi como homenagem uma cerimonia na Abadia de Westminster, em Londres. Me senti muito honrado, apenas lamento que na ocasião não tinha maneira de agradecer. Como eu queria estar vivo naquele momento!!!!!

A demais, atualmente nem sou tão morto, como as pessoas devem pensar. Sou considerado pela comunidade científica e médica australiana como um dos maiores cientistas. E depois que fiquei sabendo da reportagem: “O senhor Sir Robert Menzies, o mais antigo Primeiro-Ministro da Austrália, disse que em termos de mundo bem-estar, Florey era o homem mais importante que já nasceu na Austrália', acreditem, tenho me sentido mais vivo do que nunca, ao menos na lembrança das pessoas hehehe. Abraços galera ;)

Referencia:

http://en.wikipedia.org/wiki/Howard_Florey acesso em 10-05-2012 as 15:45h

Minhas Expectativas com relação às TIC's

Olá! Espero obter com as aulas de TIC's aprendizagens que contribuam para minha formação, que possam me auxiliar nas tarefas do meu cotidiano e que sirvam como molde inspirador para minha futura prática docente. Acredito que um bom professor nunca está qualificado o bastante, a ponto de não precisar se aperfeiçoar, refletir sobre sua prática e adequá-la ou mudá-la conforme as necessidades emergentes. Nesse sentido, o professor deve ter conhecimentos sobre tecnologias de ensino, porque a informática/internet, que é uma das TIC's, está cada vez mais presente no nosso cotidiano e certamente também estará na vida dos nossos futuros alunos. Por isso é importante e necessário que o professor tenha ao menos conhecimentos básicos sobre a área. Acredito que utilizar as TIC's em sala de aula é uma metodologia viável para ensinar e caracteriza um professor com perfil contemporâneo. Estou feliz com a oferta dessa disciplina no curso e quero fazer bom proveito da mesma a fim de aprender coisas novas, pois tenho pouco domínio com atividades relacionadas à informática/internet e acredito que obter ao menos conhecimentos básicos sobre TIC's ajudará a qualificar minha formação.