Alfred Nobel

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Kelly Karine Kreuz <kellykarinek@gmail.com>
Data: 16 de maio de 2012 21:24
Assunto: Alfred Nobel ((tags:aula2,kelly-kreuz))
Para: kkkkelly@posterous.com


Sou Alfred Bernhard Nobel, nasci em 21 de Outubro de 1833 em Estocolmo, na Suécia. Sou filho de Immanuel Nobel, engenheiro civil e inventor, e de Andrietta Ahlsell, que veio de uma família abastada. Com quatro anos de idade, mudei-me para a Finlândia com minha mãe e irmãos e mais tarde para São Petersburgo, na Rússia, para onde meu pai tinha ido trabalhar e tinha tido sucesso numa oficina de equipamentos para o exército russo.

Foi em São Petersburgo que eu e meus irmãos estudamos. Despertou meu interesse pela Literatura e pela Química. Meu pai, ao aperceber-se disto, enviou-me para o estrangeiro para ganhar experiência no campo da Engenharia Química. Visitei muitos países tais como França, Alemanha e Estados Unidos da América. Foi em Paris que conheci o jovem químico italiano Ascanio Sobrero, que três anos antes tinha inventado a nitroglicerina. O invento fascinou-me devido ao seu potencial na engenharia civil.

Em1852 fui trabalhar para a empresa do meu pai com meus irmãos, e realizei experiências com o fim de arranjar um uso seguro e passível de vender para a nitroglicerina. Não obtive quaisquer resultados. Mas em 1863, regressei à Suécia, com o objetivo de desenvolver a nitroglicerina como explosivo. Mudei-me para uma zona isolada depois da morte do meu irmão Emil numa das suas explosões experimentais. Tentei então tornar a nitroglicerina um produto mais manipulável, juntando-lhe vários compostos, que a tornaram de fato uma pasta moldável, a dinamite* (Alfred Nobel : Us Patent) . A minha invenção veio facilitar os trabalhos de grandes construções tais como túneis e canais. A dinamite expandiu-se rapidamente por todo o mundo. No entanto, eu dedicava muito tempo aos meus laboratórios, de onde sairam outros inventos (já não relacionados com explosivos), tais como a borracha sintética.

O trabalho intenso durante toda minha vida não me deixou muito tempo para a vida pessoal; tinha apenas uma grande amiga, Bertha Kinsky, que me transmitiu os seus ideais pacifistas. Isto contribuiu para a criação de uma fundação com o meu nome, que promoveu o bem-estar da Humanidade. Faleci a 10 de Dezembro de 1896 vítima de uma hemorragia cerebral, na minha casa em San Remo (Itália). No meu testamento deixei a indicação para a criação de uma fundação que premiasse anualmente as pessoas que mais tivessem contribuído para o desenvolvimento da Humanidade. Em 1900 foi criada a Fundação Nobel que atribuía cinco prêmios em áreas distintas: Química, Física, Medicina, Literatura (atribuídos por especialistas suecos) e Paz Mundial (atribuído por uma comissão do parlamento norueguês). Em 1969 criou-se um novo prêmio na área da Economia (financiado pelo Banco da Suécia). O vencedor recebia uma medalha Nobel em ouro e um diploma Nobel. A importância do prêmio variava segundo as receitas da Fundação obtidas nesse ano. Assim, nasceu o Prêmio Nobel, concedido todos os anos pela Real Academia de Ciências da Suécia.



Eu, como Inventor da Dinamite


Sou Químico autodidata, inventei a dinamite e acumulei uma das maiores fortunas da Suécia com as minhas fábricas de armamentos. Mas deixei um prêmio aos que lutam pela paz.

Eu detesto prêmios. Se, por algum milagre, pudesse voltar à vida e, na minha qualidade de químico e inventor da dinamite, fosse indicado para receber o prêmio que levasse meu nome, ficaria, na certa, profundamente contrariado. Desdenharia qualquer tipo de honraria ou de publicidade.

Nunca mandei pintar o próprio retrato, iniciativa praticamente obrigatória para os homens de minha condição no meu tempo, e o único quadro que me representa foi realizado após minha morte. Recebi várias condecorações, mas não mostrei o menor respeito por elas. ,
Tenho, aliás, um estranho senso de humor, e nunca se sabe muito bem se estou falando a sério ou brincando. Freqüentemente falo de meus planos de mandar construir em Paris um luxuoso estabelecimento onde os candidatos ao suicídio pudessem afastar-se da vida com dignidade.

Pareço-me de certa forma com meu pai, Immanuel Nobel, uma espécie de gênio autodidata, que passou a vida idealizando invenções e grandes projetos. Alguns eram estapafúrdios, como ensinar focas a guiar torpedos submarinos; outros, perfeitamente sensatos e lucrativos. Alternou períodos de sérias dificuldades econômicas com anos de rápida prosperidade. Meu pai teve quatro filhos: Robert, Ludvig,Emil, e eu.

Eu e meu pai montamos um pequeno laboratório de pesquisas em Helenborg, perto de Estocolmo, e começamos a trabalhar num líquido novo e perigoso, capaz de explodir com o simples aumento do calor ou à menor agitação. Era a Nitroglicerina.

Em pouco tempo, eu descobri um jeito eficaz de provocar a detonação dessa substância. Mas tive que pagar um preço trágico pelas experiências: uma explosão mandou pelos ares todo o laboratório; várias pessoas morreram – entre elas, meu irmão. Por causa do acidente, meu pai teve um ataque apoplético que o deixou paralisado pelo resto da vida.

Agora só, eu continuo o trabalho, instalando fábricas de nitroglicerina na Alemanha e Noruega. Mas os acidentes não cessam: a fábrica da Alemanha pega fogo; um navio explode no Panamá; mais explosões nos Estados Unidos e na Austrália. Os governos começam a ficar preocupados e tomam providências para prevenir novos desastres: a Bélgica e a França simplesmente proíbem a fabricação da Nitroglicerina em seus territórios; a Suécia impede seu transporte; e a Inglaterra restringe severamente sua utilização. Tudo fazia crer que eu perdera meu tempo.

Mas, finalmente, entre 1866 e 1867, eu resolvi o problema, acrescentando à nitroglicerina certas substâncias absorventes, de modo que se tornasse possível armazená-la e transportá-la sem riscos: só explodiria mediante um detonador especial. Eu batizei o produto, sob nova forma, de dinamite (do grego Dynamis, que significa força). Para o povo, tinha outro nome: "a pólvora de segurança de Nobel".

O invento permite-me multiplicar minhas fábricas. Em 1875, sou dono de centros produtores de dinamite em todos países da Europa e nos Estados Unidos. E continuo a pesquisar. Meus estudos levam-me a outra invenção importante: a balistile, uma pólvora não fumarenta, derivada da nitroglicerina. Patenteada em 1887, logo foi usada pela maioria dos países para fins militares.

Inventor da dinamite, da gelatina explosiva e de outros detonantes, fiquei famoso ao criar o mais importante prêmio do mundo, concedido anualmente a personalidades que tenham contribuído para a paz e para o progresso de diversos ramos do saber.

Fonte: http://geniosmundiais.blogspot.com.br/2006/01/biografia-de-alfred-bernhard-nobel.html

Minhas expectativas e relação ás TICs

Espero que essa disciplina possa me auxiliar e principalmente ensinar sobre como usar as novas tecnologias disponíveis para serem usadas em aula, tornando as minhas futuras aulas muito menos estressantes e cansativas para os alunos, trazendo inovação.
Tenho certeza que através dessas novas formas de ensinar poderemos nos tornar professores não tão tradicionais!!!