Carl Bosch

Olá, sou o cientista químico Carl Bosch nasci em 27 de Agosto de 1874, em Colonia na Alemanha. Estudei no Instituto Politécnico de Charlottenburgo e também na Universidade de Leipzig. Em 1899 comecei a trabalhar na Empresa Badische Anilin Und Soda Fabrik, empresa essa, onde acabei desenvolvendo o Processo Haber-Bosch. Para tal segui os passos de Fritz Haber e comecei por desenvolver um projeto síntese do amoníaco sob alta- pressão.

Em 1912 consegui produzir este composto químico em grande escala e em 1913 acabou por conseguir elaborar métodos para a produção industrial de adubos nitrogenados, fazendo assim com que muitos países tivessem facilmente acesso a adubo para fins agrícolas. Tal processo consiste em combinar o diazoto do ar com o di-hidrogénio proveniente, principalmente, do gás natural (metano) em determinadas proporções para obter o amoníaco. Eu Carl Bosch (1874-1940), continuei o trabalho de Haber e consegui implementar o uso da síntese de amônia em escala industrial. Por esses feitos, Haber recebeu o Nobel de Química em 1918, e eu, em 1931. A forma como essa reação marcou a história do século 20 foi tema de um artigo publicado na revista Nature Geosciencepelo grupo de Jan Willem Erisman, do Centro de Pesquisa Energética da Holanda.

A equação química que traduz a síntese do amoníaco é:

N2(g) + 3H2(g) → 2NH3(g)

Fui várias vezes homenageado e por várias vezes recebi medalhas, onde acabei recebendo o Prêmio Nobel da Química. Acabei morrendo após uma doença prolongada a 26 de Abril de 1940.

Há cem anos, em 13 de outubro de 1908, o químico alemão Fritz Haber (1868-1934) deu um grande passo para solucionar o problema da fixação do N2atmosférico em amônia sem precisar da ação de outros organismos. Em grandes linhas, Haber criou uma forma de reagir o N2com hidrogênio na presença de ferro em temperaturas e pressões elevadas.

O alemão acreditava que o processo por ele desenvolvido poderia trazer uma importante contribuição para o desenvolvimento agrícola do planeta, substituindo a necessidade de utilização de nitrogênio reativo retirado a partir de reservas naturais, como o guano peruano, o salitre chileno e o sal amoníaco extraído do carvão. Ele esperava ainda que esse método pudesse ser empregado com fins militares, de forma a garantir a segurança de seu país. Por ironia do destino, apesar das contribuições prestadas à Alemanha durante a Guerra, Fritz Haber foi perseguido pelos nazistas por ser judeu, e teve que se ausentar do país.

 

Referências:

http://perceberomundo.blogs.sapo.pt/5926.html

http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/por-dentro-das-celulas/uma-descoberta-que-mudou-o-mundo

Meu nome é Charles Goodyear

Meu nome é Charles Goodyear nasci em 29 de Dezembro de 1800, na cidade americana de New Haven (Connecticut). Até os 14 anos, vivi na fazenda do meu pai, que era ferreiro. Em 1814, eu fui para a Filadélfia para aprender a trabalhar no ramo de ferragens. Voltei aos 22 anos para trabalhar como sócio do meu pai.

Em 1826, já casado com Clarissa Beecher, me mudei para Filadélfia, onde abri uma loja de ferragens. Meu negócio não deu certo e fui a valência. Entre 1831 e 1832, começei a me interessar por artefatos fabricados a partir de borracha.

No verão de 1834, de passagem pela cidade de Nova York, visitei uma empresa americana que fabricava produtos de borracha natural, e fiquei muito interessado, passei então a estudar sobre o assunto. Devido a uma série de imprevistos não pude pagar minhas dívidas e fui preso. Na prisão estudei a fundo o processo da borracha. Quando sai da prisão, realizei experimentos com à borracha misturada com o pó de magnésio (talco) obtive resultados promissores. Convenci, então, um amigo de infância a me financiar em uma pequena fábrica. Eu, minha mulher e minhas filhas iniciamos então uma produção de artigos de borracha.

Continuando minha pesquisa, tentei secar a borracha não só misturando pó de magnésio, mas também, de cal, o que melhorou em muito o aspecto do produto feito com a borracha natural. Certo dia decidi mudar a pintura de uma de minhas antigas peças e a lavei com ácido nítrico para retirada da tinta. O material escureceu e eu o joguei fora. Entretanto, pouco tempo depois, lembrei-me que a peça escurecida também apresentava uma textura diferente. Após recuperar a peça na lata de lixo, verifiquei que é verdade. O ácido nítrico havia transformado o material, a peça estava macia e seca, como um tecido. Era o melhor produto de borracha natural jamais produzido.

Um homem de negócios de Nova York adiantou-me uma boa quantia em dinheiro para que eu poderia começar a produção industrial desse novo produto de borracha.

No inverno de 1839, depois de cinco anos de vida inteiramente dedicados a pesquisas com borracha natural, eu me dei conta da importância do enxofre nas propriedades da borracha e criei o processo de vulcanização. Na verdade, o nome vulcanização foi escolhido anos depois, como uma homenagem ao deus romano do fogo, Vulcano. Até hoje todos discutem se a vulcanização com enxofre foi uma descoberta acidental ou não. Eu afirmo que essa invenção não foi exatamente produzida por um método científico, mas foi resultado de muitos experimentos e grande poder de observação.

Continuando minhas pesquisas observei que submetendo a composição de borracha com enxofre por quatro a seis horas, sob pressão, a cerca de 130 ºC, um material bastante uniforme e resistente é obtido. Em 1860, eu estava com muitas dívidas cerca de duzentos mil dólares, neste mesmo ano acabei por falecer.

Posso dizer que enquanto eu estive vivo minhas pesquisas não foram valorizadas, só após minha morte perceberam o quanto meu trabalho fo util.

Referências:
http://www.edu.pe.ca/kish/Grassroots/meet/howardd.htm

http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/CharGoo1.html

Como muitas das maiores invenções da humanidade; o pneu tam

Arthur Compton

Olá,

Meu nome é Arthur Holly Compton, vim de uma família ilustre de Wooster, Ohio. Meu pai, Elias, era um professor de filosofia na Faculdade de Wooster enquanto meu irmão, Karl, também um físico, tornou-se presidente do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Fui educado em Wooster College e na Universidade de Princeton, onde obteve meu PhD em 1916. Comecei minha carreira de professor na Universidade de Minnesota e, depois de dois anos com a Corporação Westinghouse em Pittsburgh, voltei à vida acadêmica, quando em 1920 fui nomeado professor de Física na Washington University, St. Louis, Missouri. O ponto alto de minha carreira, porém, passei na Universidade de Chicago onde atuei como professor de física entre os anos de 1923-1945. Após isso retornei para a Universidade de Washington primeiro como chanceler e depois (1953-61) como professor de filosofia natural.

O feito pelo qual sou mais lembrado foi o estudo dos raios-X. Nesse estudo investiguei a dispersão de raios-X por elementos leves, tais como carbono, e descobri que parte da radiação dispersa tinha um comprimento de onda maior, um aumento que variou de acordo com o ângulo de espalhamento. Segundo a física clássica não deve haver essa mudança, pois é difícil ver como o espalhamento de uma onda pode aumentar o seu comprimento de onda, então tive que buscar uma explicação em outro lugar.

Portanto, supus que os raios-X exibiram também um comportamento da partícula. Por isso, eles poderiam colidir com um elétron, sendo dispersos e perdendo um pouco de sua energia no processo. Isto conduziria a uma redução da frequência com um aumento correspondente no comprimento de onda. Com isso passei a trabalhar fora da fórmula que poderia prever a mudança de comprimento de onda produzindo raios-X secundários e descobri que minhas previsões precisas foram plenamente confirmadas através de medições efetuadas.

Na década de 1930 me concentrei em uma grande investigação sobre a natureza dos raios cósmicos. O ponto crucial, seguindo o trabalho de Robert Millikan, era ou não uma variação na distribuição dos raios cósmicos com a latitude pôde ser detectado. Tal efeito seria mostrar que os raios eram partículas carregadas, desviadas pelo campo magnético da Terra, e não de radiação eletromagnética. Como resultado da viagem muito ea organização de uma quantidade considerável de a pesquisa e as medições dos outros Compton foi por 1938 capaz de estabelecer de forma conclusiva que houve um efeito de latitude claramente marcado.

Durante a guerra fui também uma figura importante na fabricação da bomba atômica como um membro do comitê de orientação da pesquisa sobre o projeto Manhattan. Montei também em Chicago o Laboratório Metalúrgico, onde atuei como um disfarce para a construção da primeira pilha atômica sob a direção de Enrico Fermi e assumi a responsabilidade pela produção de plutónio.

Referência:

Paul Ehrlich


Olá!

Sou Paul Ehrlich, nasci no dia 14 de março de 1854 em Strehle, na Alemanha. Meus pais pais se chamavam Ismar Ehrlich e Rosa Weigert.

Comecei minha formação em medicina na Universidade de Breslau, depois na Universidade de Estrasburgo, posteriormente retornei para Universidade de Breslau e terminei em Leipzig. Onde realizei pesquisas da presença de substâncias no organismos e corantes, que poderiam ser classificados como sendo de base, ácido ou neutro e seu trabalho sobre a coloração de grânulos nas células do sangue as bases de trabalho futuro em hematologia e à coloração de tecidos. Em 1878 tornei- me doutor com a dissertação sobre a teoria e a prática de manchar tecidos animais.

Tornei-me médico no Charité Hospital em Berlim, avançando minhas pesquisas no campo da hematologia, detectando e diferenciando doenças através de amostras de sangue.
Em 1876 fui assistente e seguidor de Koch, que realizou a descoberta do azul de metileno, sendo que sua produção e comercialização foram em 1885 pela Hoechster.

Comecei mais a pesquisar mais profundamente o processo imunológico em 1889, onde conclui a teoria dos anticorpos. Criei 1907 o corante vermelho tripânico sendo que quando foi aplicado em camundongos ele destruiu os micróbios chamados tripanosomas, que similares ao Treponema Pallidum que causa a sífilis. Em 1909 produziu o anidrido arsenioso ou salvarson.

Com as descobertas em imunologia ganhei o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina, juntamente com Elie Metchnikoff, russo do Institut Pasteur, Paris, França, em 1908. Ganhei o Medal de Ouro de Ciências da Prússia em 1903, a Medalha Liebig- 1911. Em 1912 publiquei o meu primeiro livro científico, O Salvarson aonde relatei as descobertas do agente da sífilis. . Tornei-me diretor do Instituto para Estudos de Soros, próximo a Berlim, Alemanha em 1896.


http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/PaulEhrl.html

Gerty Cori

Eu Gerty Theresa Radnitz Cori, nasci dia 15 de agosto de 1896, em Praga, então Áustria, filha de um químico que inventou um método para a refinação de açúcar. Iniciei meus estudos em casa. Aos dezesseis anos decidi estudar medicina, influenciada pelo meu tio, que era professor de pediatria na Universidade de Praga. Foi na universidade que conheci Carl Ferdinand Cori, com quem me casei em 1920, realizamos juntos muitas pesquisas de laboratório.
Trabalhei no Hospital das Crianças Carolinen onde realizei pesquisa sobre regulação da temperatura antes e após tratamento da tireóide, publiquei vários trabalhos sobre doenças do sangue.
Eu e Carl fomos para os EUA, fui naturalizada americana, fomos os pioneiros no estudo de enzimas e hormônios, nosso trabalho teve implicações importantes em toda a ciência e medicina. Descobri juntamente com Carl, o mecanismo da conversão de açúcar e glicose e a enzima envolvida chamamos de fosforilase. Esta enzima, juntamente com insulina e o hormônio da glândula pituitária anterior, controla as reações que produzem diabetes mellitus.
Recebi muitas honrarias e prêmios com o Centro-Oeste Award da Sociedade Americana de Química, em 1946; o Prêmio Squibb em endocrinologia, em 1947; a Medalha da Garvan e o Prêmio Mulheres da Imprensa Nacional em 1948; o Prêmio Pesquisa de Açúcar da Academia Nacional de Ciências, em 1950; o Borden Prêmio Fundação para a investigação médica em circulação, em 1950.
Ao realiza pesquisas em enzimas conquistamos o Prêmio Nobel em Fisiologia ou Medicina (1947), com o fisiologista argentino Bernardo Alberto Houssay do Instituto de Biologia y Medicina Experimental, Buenos Aires. Fui à primeira mulher americana a ganhar o Prêmio Nobel.  

REFERÊNCIAS:

Alfred Nobel

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Kelly Karine Kreuz <kellykarinek@gmail.com>
Data: 16 de maio de 2012 21:24
Assunto: Alfred Nobel ((tags:aula2,kelly-kreuz))
Para: kkkkelly@posterous.com


Sou Alfred Bernhard Nobel, nasci em 21 de Outubro de 1833 em Estocolmo, na Suécia. Sou filho de Immanuel Nobel, engenheiro civil e inventor, e de Andrietta Ahlsell, que veio de uma família abastada. Com quatro anos de idade, mudei-me para a Finlândia com minha mãe e irmãos e mais tarde para São Petersburgo, na Rússia, para onde meu pai tinha ido trabalhar e tinha tido sucesso numa oficina de equipamentos para o exército russo.

Foi em São Petersburgo que eu e meus irmãos estudamos. Despertou meu interesse pela Literatura e pela Química. Meu pai, ao aperceber-se disto, enviou-me para o estrangeiro para ganhar experiência no campo da Engenharia Química. Visitei muitos países tais como França, Alemanha e Estados Unidos da América. Foi em Paris que conheci o jovem químico italiano Ascanio Sobrero, que três anos antes tinha inventado a nitroglicerina. O invento fascinou-me devido ao seu potencial na engenharia civil.

Em1852 fui trabalhar para a empresa do meu pai com meus irmãos, e realizei experiências com o fim de arranjar um uso seguro e passível de vender para a nitroglicerina. Não obtive quaisquer resultados. Mas em 1863, regressei à Suécia, com o objetivo de desenvolver a nitroglicerina como explosivo. Mudei-me para uma zona isolada depois da morte do meu irmão Emil numa das suas explosões experimentais. Tentei então tornar a nitroglicerina um produto mais manipulável, juntando-lhe vários compostos, que a tornaram de fato uma pasta moldável, a dinamite* (Alfred Nobel : Us Patent) . A minha invenção veio facilitar os trabalhos de grandes construções tais como túneis e canais. A dinamite expandiu-se rapidamente por todo o mundo. No entanto, eu dedicava muito tempo aos meus laboratórios, de onde sairam outros inventos (já não relacionados com explosivos), tais como a borracha sintética.

O trabalho intenso durante toda minha vida não me deixou muito tempo para a vida pessoal; tinha apenas uma grande amiga, Bertha Kinsky, que me transmitiu os seus ideais pacifistas. Isto contribuiu para a criação de uma fundação com o meu nome, que promoveu o bem-estar da Humanidade. Faleci a 10 de Dezembro de 1896 vítima de uma hemorragia cerebral, na minha casa em San Remo (Itália). No meu testamento deixei a indicação para a criação de uma fundação que premiasse anualmente as pessoas que mais tivessem contribuído para o desenvolvimento da Humanidade. Em 1900 foi criada a Fundação Nobel que atribuía cinco prêmios em áreas distintas: Química, Física, Medicina, Literatura (atribuídos por especialistas suecos) e Paz Mundial (atribuído por uma comissão do parlamento norueguês). Em 1969 criou-se um novo prêmio na área da Economia (financiado pelo Banco da Suécia). O vencedor recebia uma medalha Nobel em ouro e um diploma Nobel. A importância do prêmio variava segundo as receitas da Fundação obtidas nesse ano. Assim, nasceu o Prêmio Nobel, concedido todos os anos pela Real Academia de Ciências da Suécia.



Eu, como Inventor da Dinamite


Sou Químico autodidata, inventei a dinamite e acumulei uma das maiores fortunas da Suécia com as minhas fábricas de armamentos. Mas deixei um prêmio aos que lutam pela paz.

Eu detesto prêmios. Se, por algum milagre, pudesse voltar à vida e, na minha qualidade de químico e inventor da dinamite, fosse indicado para receber o prêmio que levasse meu nome, ficaria, na certa, profundamente contrariado. Desdenharia qualquer tipo de honraria ou de publicidade.

Nunca mandei pintar o próprio retrato, iniciativa praticamente obrigatória para os homens de minha condição no meu tempo, e o único quadro que me representa foi realizado após minha morte. Recebi várias condecorações, mas não mostrei o menor respeito por elas. ,
Tenho, aliás, um estranho senso de humor, e nunca se sabe muito bem se estou falando a sério ou brincando. Freqüentemente falo de meus planos de mandar construir em Paris um luxuoso estabelecimento onde os candidatos ao suicídio pudessem afastar-se da vida com dignidade.

Pareço-me de certa forma com meu pai, Immanuel Nobel, uma espécie de gênio autodidata, que passou a vida idealizando invenções e grandes projetos. Alguns eram estapafúrdios, como ensinar focas a guiar torpedos submarinos; outros, perfeitamente sensatos e lucrativos. Alternou períodos de sérias dificuldades econômicas com anos de rápida prosperidade. Meu pai teve quatro filhos: Robert, Ludvig,Emil, e eu.

Eu e meu pai montamos um pequeno laboratório de pesquisas em Helenborg, perto de Estocolmo, e começamos a trabalhar num líquido novo e perigoso, capaz de explodir com o simples aumento do calor ou à menor agitação. Era a Nitroglicerina.

Em pouco tempo, eu descobri um jeito eficaz de provocar a detonação dessa substância. Mas tive que pagar um preço trágico pelas experiências: uma explosão mandou pelos ares todo o laboratório; várias pessoas morreram – entre elas, meu irmão. Por causa do acidente, meu pai teve um ataque apoplético que o deixou paralisado pelo resto da vida.

Agora só, eu continuo o trabalho, instalando fábricas de nitroglicerina na Alemanha e Noruega. Mas os acidentes não cessam: a fábrica da Alemanha pega fogo; um navio explode no Panamá; mais explosões nos Estados Unidos e na Austrália. Os governos começam a ficar preocupados e tomam providências para prevenir novos desastres: a Bélgica e a França simplesmente proíbem a fabricação da Nitroglicerina em seus territórios; a Suécia impede seu transporte; e a Inglaterra restringe severamente sua utilização. Tudo fazia crer que eu perdera meu tempo.

Mas, finalmente, entre 1866 e 1867, eu resolvi o problema, acrescentando à nitroglicerina certas substâncias absorventes, de modo que se tornasse possível armazená-la e transportá-la sem riscos: só explodiria mediante um detonador especial. Eu batizei o produto, sob nova forma, de dinamite (do grego Dynamis, que significa força). Para o povo, tinha outro nome: "a pólvora de segurança de Nobel".

O invento permite-me multiplicar minhas fábricas. Em 1875, sou dono de centros produtores de dinamite em todos países da Europa e nos Estados Unidos. E continuo a pesquisar. Meus estudos levam-me a outra invenção importante: a balistile, uma pólvora não fumarenta, derivada da nitroglicerina. Patenteada em 1887, logo foi usada pela maioria dos países para fins militares.

Inventor da dinamite, da gelatina explosiva e de outros detonantes, fiquei famoso ao criar o mais importante prêmio do mundo, concedido anualmente a personalidades que tenham contribuído para a paz e para o progresso de diversos ramos do saber.

Fonte: http://geniosmundiais.blogspot.com.br/2006/01/biografia-de-alfred-bernhard-nobel.html

Edmond Halley

Meu chamo Edmond Halley e nasci em 8 de novembro de 1656, na cidade de Haggerston, na Inglaterra. Quando completei os meus 17 anos fui para Universidade de Oxford levando os meus instrumentos de observação. Estes, presentes de meu pai, também chamado Edmond Halley. Meu pai era um mercador de sabão e sal, além de me incentivar a estudar. Estudei na Universidade de Oxford. Nela, me tornei assistente de John Flamsteed. O Astrônomo Real, no momento. Enquanto estudava alguns registros, encontrei os trechos das passagens dos cometas de 1531, 1607 e 1682. Percebi que havia um intervalo de 76 e 75 anos respectivamente. Algo que me deixou intrigado. Não sabendo resolver os cálculos para comprovar a minha teoria, recorri ao meu amigo Isaac Newton. Na conversa com Newton, em Cambridge na Inglaterra, surgiram descobertas que ele fez e as mesmas ainda não tinham sido publicadas. Incentivei-o a publicar tais descobertas e me ofereci a encaminhar os detalhes da organização e publicação do livro. Meses mais tarde, Newton terminou de escrever o seu livro: PRINCIPIA. Eu até ajudei-o a custear uma parte da publicação, não que isso fosse necessário pois ele era rico. Enfim, usando me do método de Newton pude calcular as órbitas dos cometas daqueles anos citados anteriormente. Cometas que se mostraram ter órbitas muito semelhantes, o que me levava a dizer que eram, na verdade, o mesmo cometa visitando o nosso sistema solar de tempos em tempos. Mais precisamente, a cada 75 ou 76 anos. Em 1705 publiquei as minhas observações. De acordo com os cálculos, o tal cometa deveria reaparecer em 1758. E de fato, ele reapareceu. É uma pena que não vivi para vê-lo. Inesperadamente, por ter previsto corretamente a volta do cometa, acabaram batizando-o de cometa Halley. Acabei sucedendo meu orientador (Flamsteed) como Astrônomo Real de 1720 a 1742, ano de minha morte na cidade de Greenwich. Também me tornei professor da Cátedra de Savilion de geometria na Universidade de Oxford. Algumas outras tarefas as quais me dediquei foram o problema da distância Terra-Sol, marés e magnetismo. É isso e até 2061 ou 2062 quando o Halley se aproximará do Sol e se tornará facilmente visível.

REFERÊNCIAS

Astronomia da UFRGS

Brasil Escola

Só Biografias

Cato Maximilian Guldberg

 

Cato Maximilian Guldberg (Oslo, 11 de agosto de 1836 — Oslo, 14 de janeiro de 1902) foi um matemático e químico norueguês.

 

Carreira

Trabalhei na Universidade de Oslo. Propus, juntamente com meu cunhado Peter Waage, a lei de ação das massas. Esta lei passou despercebida, até que, em 1877, Jacobus Henricus van't Hoff obteve uma relação similar e demonstrou experimentalmente sua validade.

Em 1890 publicou o que é atualmente conhecido como a lei de Gretschmann, que estabelece que o ponto de ebulição normal de um líquido é dois terços do ponto crítico quando medido na escala absoluta.

De 1866 a 1868, de 1869 a 1874 e de 1874 a 1875 foi diretor da Sociedade Politécnica da Noruega.

Químico e matemático norueguês nascido na antiga Cristiania, hoje Oslo, que com meu cunhado, Peter Waage (1833-1900), formulei a lei química de ação de massa (1864) sobre a velocidade de reação e as concentrações relativas do reagentes, a qual previa a direção que tomaria uma reação química reversível, em termos da concentração dos reagentes envolvidos. Estudei na Universidade de Cristiania, ensinei na escola militar real e depois me tornei o professor de matemática aplicada na Universidade de Cristiania. Por mais de cinquenta anos, a hipótese de Berthollet sobre a influência da massa no sentido das reações não conseguiu ser aceita, embora um químico após o outro se preocupasse com o assunto. Finalmente nos dois químicos noruegueses estudamos o caso a fundo (1863-1864) e acabemos por anunciar aquilo que hoje conhecemos com o nome de lei da ação das massas Por publicarmos o trabalho em norueguês, ocasionou um atraso de quinze anos, até que os grandes químicos alemães e franceses tomassem conhecimento nosso. Também provei outra relação quantitativa importante (1870), mostrando que a depressão do ponto de fusão é inversamente proporcional ao calor latente de fusão. Morri em minha cidade natal aos 66 anos.

 

Referencias

www.netsaber.com.br/biografias

Cato-Maximilian-Guldeberg / Wikipédia

Charles Darwin

A revolução biológica através da obra de Charles Darwin.


Olá amigos!

Me chamo Charles Robert Darwin (1809-1882) e mudei a visão de nosso passado, apesar de criticado e ridicularizado desde que comecei a trabalhar em cima da hipótese de que “as espécies se modificam gradualmente”, tornei-me o “Newton da biologia”. Comigo, a divisão entre ciência e religião se tornou oficial e permanente.

Eu descendo de uma família de intelectuais (meu pai foi médico), recebi uma educação severa e clássica. O diretor de minha escola secundária achava-me em jovem disperso: em vez de decorar vocábulos gregos e latinos, colecionava besouros de várias espécies. Não conheci meu avô, o médico Erasmus Darwin, falecido em 1802. Mas li o seu livro, Zoonomia, publicado em 1794, que criticara a visão fixista no campo da história natural e defendeu o transformismo das espécies, ao longo do tempo, em função de suas necessidades.

Com 16 anos, estudei medicina na Universidade de Edimburgo. Desisti desta, e fui estudar teologia anglicana em Cambridge. Em 1831, após ter sido aprovado em meu exame de teologia, viajei pelo norte do País de Gales a fim de estudar formações rochosas e pesquisar fósseis. Nos 3 anos de teologia, estive mais interessado por aves e insetos do que pelas matérias do meu curso.

Foi essa passagem pela teologia que me valeu o convite, conseguido por intermédio de meu professor (J. S. Henslow), para integrar como naturalista uma expedição no navio H. M. S. Beagle, da marinha inglesa, o navio de três mastros Beagle teria de fazer uma expedição de pesquisa e mapeamento das terras mais distantes e exóticas.

No ano de retorno da viajem em 1836, eu publicou um diário da viagem: Viagem de um naturalista ao redor do mundo. Relatava as observações realizadas mesclando olhar científico a uma descrição quase literária.

Nos 6 anos após o retorno da viagem, li uma grande variedade de publicações, livros de viagens, manuais de agricultura e horticultura, de criação de animais domésticos e de história natural; discuti com criadores e com peritos em diferentes cultivos; analisei e preparei esqueletos de aves domésticas; criei e cruzei diferentes variedades de pombos; reexaminei boa parte do material que havia coletado no Beagle.

À procura de uma explicação para a origem, a diferenciação e o desaparecimento das espécies de seres vivos, tomei como base teórica uma obra de Thomas Robert Malthus, Ensaio sobre o princípio da população, publicado em 1798. Malthus defendia a ideia de que aumento da produção de alimentos se dava em progressão aritmética, enquanto a população crescia em progressão geométrica. Isso acarretaria uma luta pela vida. O problema era, portanto, compreender “como é que a seleção podia se aplicar a organismos que viviam na natureza”.

No ano de 1858, Alfred R. Wallace, um jovem naturalista que trabalhava no arquipélago Malaio e que havia lido o meu diário, enviou-me um ensaio Sobre a tendência de as variedades se afastarem indefinidamente do tipo original.

Imediatamente tratei então de publicar o texto de Wallace, junto com um resumo de meu próprio manuscrito sobre a teoria da evolução, nos Anais da Sociedade Lineana de Londres.

Em 1859, finalmente, publiquei a Origem das espécies pela seleção natural, sustentando precisamente que as espécies se originam da seleção, pelo ambiente, das mais aptas entre as variações hereditárias existentes.

Na conclusão de A origem das espécies, contestei a criação especial, independente e direta de cada espécie por deus. Defendi as “leis impressas na matéria pelo Criador” que trata do desenvolvimento com reprodução, a variabilidade ligada à ação direta e indireta das condições de vida e do uso ou não uso, em ritmo de incremento numérico a tal ponto elevado que leva à luta pela vida e, consequentemente, à seleção natural, que por seu turno implica a diversidade de características e a extinção das formas menos aperfeiçoadas.

Eu não criei a teoria evolucionista. Antes de mim outros já a defenderam. Mas fui importante por ter acumulado dados para demonstrar a evolução e, em segundo lugar, através da teoria da seleção natural, por ter demonstrado como a evolução ocorre, rejeitando a tese criacionista.

A teoria de minhaautoria se baseava em 4 itens fundamentais:

  1. Numa mesma espécie, os indivíduos não são exatamente iguais entre si; existem os mais fortes e os mais fracos, os sexualmente mais atraentes e os menos atraentes, os mais adaptados às condições ambientais e os menos adaptados;

  2. As populações crescem numa proporção geométrica, enquanto as reservas alimentares para elas crescem apenas segundo uma progressão aritmética (Malthus);

  3. Face à desproporção entre crescimento de população e quantidade de alimento disponível, os indivíduos empenhar-se-iam numa luta pela vida (struggle for live);



ARENHARDT, Livio, Professor de Epistemologia da ciência na Universidade Federal Da Fronteira, maio de 2011, RS.